Mulher morre atropelada por trem em Curitiba; vítima carregava neta no colo no momento do acidente, afirma polícia

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Segundo o marido da vítima, por conta do impacto, criança de 6 meses foi arremessada para lateral da linha férrea. Ela foi internada, mas passa bem. g1 aguarda resposta da Rumo Logística. Mulher morre atropelada por trem em Curitiba. Ela carregava neta no colo no momento do acidente.
Arquivo Pessoal
A auxiliar de produção Raquel Mendes, de 42 anos, morreu atropelada por um trem no bairro Uberaba, em Curitiba, no último sábado (20), de acordo com a Polícia Militar. Ela foi sepultada nesta segunda-feira (22).
A mulher carregava a neta de 6 meses no colo quando foi atingida pela locomotiva, segundo José Paz da Silva, marido da vítima. Com o impacto, a criança foi arremessada para a lateral da linha férrea.
“A neném voou longe, uma distância de três metros… Fiquei com medo dela estar embaixo do trem”, afirmou.
A criança recebeu atendimento médico e ficou em observação. Ela recebeu alta nesta segunda-feira e passa bem, segundo familiares.
José considera a situação uma fatalidade e lembra da esposa como uma pessoa dedicada aos netos.
“Super feliz, super contente. Muito feliz mesmo da vida. Tinha tudo pela frente. É uma mulher super guerreira, parceira, batalhadora. Infelizmente aconteceu essa fatalidade”, lembra.
O g1 aguarda resposta da Rumo Logística, concessionária da linha férrea onde ocorreu o acidente.
Mulher ficou preocupada com a filha
No dia do acidente a vítima estava voltando para casa com o marido, a filha e a neta após um jantar com amigos. Ao chegar perto do trilho do trem, Raquel pegou a neta no colo e José o carrinho da criança.
“Eu atravessei com o carrinho e minha esposa veio atrás de mim. Quando eu vi, o trem estava vindo. Ai eu gritei para minha esposa ‘cuidado, meu amor’. Ela conseguiu atravessar, só que ela olhou para trás para ver se a filha dela estava vindo e a escada do trem bateu na barriga dela. Ela ficou preocupada com a filha dela”, relembrou.
Conforme José, a família mora na região e costumava passar com frequência no local onde aconteceu o atropelamento. A passagem é utilizada por diversos moradores da região, inclusive crianças, idosos e trabalhadores.
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