Censo: só 3 cidades têm mais moradores de apartamentos que casas; veja

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Balneário CamboriuReprodução: Flipar

Apenas três dos 5.567 municípios brasileiros têm uma maior população residindo em apartamentos do que em casas, conforme revelam os dados do Censo Demográfico 2022 divulgados hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Duas cidades de São Paulo e uma de Santa Catarina são as únicas do país onde se concentram mais habitantes em apartamentos do que em residências unifamiliares.

Apesar de 84,8% da população brasileira ainda residir em casas, observa-se uma tendência crescente de ocupação de edifícios. Em 2022, os residentes em apartamentos representavam 12,5% do total da população, registrando um aumento em relação a 2010 (8,5%). Comparado ao Censo de 2000 (7,6%), o índice praticamente dobrou. Atualmente, cerca de 25,2 milhões de pessoas vivem em apartamentos.

O Distrito Federal apresenta o maior índice nesse aspecto, com 28,7% da população residindo em apartamentos. Por outro lado, no Piauí, a situação é inversa, com 95,6% dos habitantes residindo em casas.

O IBGE também destacou outros tipos de habitação em 2022:

  • Casa de vila ou em condomínio: 2,4% da população (cerca de 4,8 milhões de pessoas, principalmente no Rio de Janeiro).
  • Habitação em casa de cômodos ou cortiço: 0,2% (aproximadamente 494 mil pessoas).
  • Estrutura residencial permanente degradada ou inacabada: menos de 0,2% (cerca de 81 mil pessoas).
  • Habitação indígena sem paredes ou maloca: menos de 0,2% (aproximadamente 52 mil pessoas).
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