Fã dá nome de Tina Turner a pet e relembra infância com falecido pai embalados pela rainha do rock

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Cleudonor Amorim de Lima, de 48 anos, conta que perdeu todas as fotos que guardava do pai e da ídola durante enchente em Macapá, mas que ao batizar a alegre cadelinha de 25 dias, encontrou elo com memórias de tempos nostálgicos. Fã coloca nome de Tina Tuner em pet para relembrar momentos bons com pai embalados pela estrela do rock
Arquivo Pessoal
Era meados dos anos 80 e o gravador de fita cassete tocava os hits I Don’t Wanna Lose You e What’s Love Got to Do With It. Essas são lembranças de um fã que teve bons momentos ao lado do falecido pai embalados pelos hits da rainha do rock n’ roll Tina Turner, que teve a morte confirmada nesta quarta-feira (24).
Para eternizar as recordações, após perder todas as fotos em uma enchente, em Macapá, ele adotou uma pet e batizou com o nome da ídola.
Foto de Tina Turner exposta no MIS, em São Paulo
Reprodução/TV Globo
Tina Turner, cantora americana considerada a rainha do rock n’ roll, morreu aos 83 anos. A morte foi confirmada pelo assessor dela nesta quarta-feira. A causa da morte não foi divulgada, mas ela morreu “após uma longa doença” em sua casa na Suíça.
A cantora de sucessos como “What’s Love Got to Do with It”, “The Best” e “We Don’t Need Another Hero” se lançou em carreira solo nos anos 1980. Antes, Tina e o ex-marido, Ike Turner, que morreu de uma overdose de cocaína em 2007, fizeram sucesso no final dos anos 1960 e início dos anos 1970. Tina ganhou oito prêmios Grammy e vendeu mais de 100 milhões de discos em todo o mundo.
A cantora Tina Turner canta em Los Angeles seu hit à época, ‘What’s love got to do with it’, em setembro de 1984
Phil Ramey/AP/Arquivo
Entre tantos fãs espalhados pelo planeta, estava a dupla no norte do Brasil que encontrou nas músicas da cantora um elo de amizade entre pai e filho.
Cleudonor Amorim de Lima, de 48 nos, conta que foi com o pai, José Ribeiro Cardoso de Lima, falecido há 15 anos, que a conheceu e virou um grande fã.
Os momentos junto com o pai, foram marcados por grandes hits de Tuner que até hoje são motivo de nostalgia e alegria.
“Na época que eu morava com o meu pai, eu ficava atento nas novidades das músicas, dos artistas internacionais. Foi uma época muito importante na minha vida e me marcou muito desde a minha juventude até a fase adulta. Eu sempre escuto para me lembrar”, disse.
O funcionário público contou que após o pai falecer, passou a guardar fotos dele e da cantora em um mesmo relicário, mas para sua tristeza, as lembranças fotográficas foram destruídas por uma enchente durante fortes chuvas do inverno amazônico, em 218.
Fã coloca nome de Tina Tuner em pet para relembrar momentos bons com o pai embalados pela estrela do rock
Arquivo Pessoal
Após a perda das fotos, o funcionário público continuou a mater viva a memória do pai ouvindo as canções de Tuner.
Mas foi com a chegada de uma cadelinha filhote de pitbull e pastor alemão, de apenas 25 dias de nascida, que ele reafirmou o elo entre a amizade com o pai e o fanatismo pela cantora.
“É um animal que vai trazer alegria para mim e também vai me lembrar do legado dela que ouvia com ele. Vai me lembrar como ela era uma mulher muito alegre, sorridente. Em tudo que ela fazia colocava sempre alegria a frente do trabalho”, disse.
Com a notícia da morte da ídola divulgada nesta quarta-feira, Cleudenor lamentou a grande perda para o cenário musical mundial.
“É muito triste pra mim, ela foi uma mulher que marcou muito não só a minha vida mas a vida de muitos fãs. É uma tristeza muito grande no campo da música internacional”, expressou.
Tina Turner canta durante show em Hamburgo, na Alemanha, em julho de 1987
Michael Urban/Reuters/Arquivo
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