Harry e Meghan: conheça as diferentes versões da perseguição do casal por paparazzi em Nova York

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Representantes do casal, fotógrafos, autoridades e taxista tiveram percepções diferentes dos eventos da última terça-feira (16). Vídeo mostra Harry e Meghan minutos antes de perseguição que quase causou acidente
O príncipe Harry, a esposa, Meghan Markle, e a sogra dele foram perseguidos por paparazzi quando saiam de um evento na noite de terça-feira (16), em Nova York, nos Estados Unidos.
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A versão dos fatos dada pelo casal, no entanto, diverge da relatada pelas autoridades, pelo taxista que os conduzia durante o episódio e por outras testemunhas.
Veja o que disseram os envolvidos e compare suas percepções sobre o caso:
Versão de Harry e Meghan
O episódio foi revelado na quarta-feira (17) em um comunicado compartilhado com a imprensa por um porta-voz de Harry e Meghan.
“Ontem à noite, o duque e a duquesa de Sussex e a sra. Ragland [mãe de Meghan] se envolveram em uma perseguição de carro quase catastrófica nas mãos de um grupo de paparazzi altamente agressivo”, afirma a declaração.
“Essa perseguição implacável, que durou mais de duas horas, resultou em várias quase colisões envolvendo outros motoristas na via, pedestres e dois oficiais da polícia de Nova York.”
O comunicado continua: “Embora ser uma figura pública gere um nível de interesse do público, isso nunca deve custar a segurança de ninguém. A divulgação dessas imagens, dadas as formas como foram obtidas, incentiva uma prática altamente intrusiva que é perigosa para todos envolvidos”.
O casal não realizou outras manifestações sobre o assunto. Contudo, Chris Sanchez, um membro da equipe de segurança do casal, disse à CNN que estava preocupado com a possibilidade de feridos.
“Eu nunca vi, experimentei algo assim”, afirmou. “O que tivemos que lidar foi muito caótico. Havia cerca de uma dúzia de veículos: carros, scooters e bicicletas.”
Harry e Meghan diante de janela do World Trade Center em Nova York, em 23 de setembro de 2021
Seth Wenig/AP/Arquivo
Versão das autoridades
Julian Phillips, vice-comissário da polícia de Nova York, disse em comunicado que a instituição ajudou a equipe de segurança privada do casal no dia do incidente.
“Muitos fotógrafos dificultaram o transporte”, afirmou Phillips. “O duque e a duquesa de Sussex chegaram ao seu destino e não houve relatos de colisões, intimações, feridos ou prisões a respeito.”
Durante um evento, o prefeito de Nova York, Eric Adams, falou sobre a situação, fazendo referência à morte da princesa Diana, mãe de Harry. Ela e o motorista morreram em uma colisão enquanto fugiam de paparazzi em Paris, em 1997.
“Está claro que a imprensa, os paparazzi, querem a foto certa, querem a história certa, mas a segurança pública deve estar sempre em primeiro plano”, disse o prefeito. “Não acho que haja muitos de nós que não se lembram de como a mãe [do príncipe Harry] morreu.”
Embora tenha duvidado que a perseguição tenha durado duas horas em alta velocidade na cidade, Adams afirmou que uma situação do tipo, mesmo que dure apenas 10 minutos, pode ser “extremamente perigosa na cidade de Nova York”.
“E seria horrível perder um espectador inocente durante uma perseguição como esta e algo acontecer com eles também”, continuou Adams. “Portanto, acho que temos que ser extremamente responsáveis. Achei isso um pouco imprudente e irresponsável.”
Versão dos paparazzi
Um dos paparazzi disse anonimamente à ET que seguir celebridades em carros é normal em Nova York, mas perseguições em alta velocidade não são comuns por conta do trânsito da metrópole.
Ainda de acordo com ele, muitos fotógrafos optam por bicicletas ou motos, pois é mais fácil de se movimentar pelas ruas nova-iorquinas com elas.
O paparazzi também afirmou que o taxista realizou “múltiplos movimentos ilegais” desnecessários e que nada disso costuma acontecer quando estão atrás de outros famosos.
A agência Backgrid, que divulgou algumas das fotos dos paparazzi, afirmou em declaração que conversou com os fotógrafos envolvidos. De acordo com os profissionais, um dos quatro SUVs da escolta de segurança do príncipe Harry estava dirigindo de maneira imprudente.
“O veículo foi visto bloqueando ruas e, em um vídeo, é visto sendo parado pela polícia. Entendemos que os seguranças do príncipe Harry e Meghan Markle tinham um trabalho a fazer e respeitamos o trabalho deles”, afirma o documento.
“No entanto, queremos ressaltar que, de acordo com os fotógrafos presentes, não houve quase colisões ou quase batidas durante este incidente. Os fotógrafos relataram sentir que o casal não estava em perigo imediato em nenhum momento”, disse a Backgrid.
A agência disse que levou as acusações a sério e que conduzirá mais investigações.
Versão do taxista
Durante a quarta-feira (17), o taxista que transportava o trio, Sukhcharn Singh, deu diversas entrevistas e revelou detalhes sobre o que aconteceu.
Segundo o motorista, foi um dos seguranças particulares do casal que sinalizou enquanto ele dirigia na 67th Street perto da delegacia. Singh, então, parou o táxi amarelo no meio-fio e entraram Harry, Meghan e sua mãe.
“Eles estavam meio nervosos ao entrar. Estavam sendo seguidos o dia todo”, afirmou o motorista à NBC.
Antes de dizerem o destino, um caminhão de lixo bloqueou o caminho e os paparazzi apareceram. O taxista, então, foi orientado a retornar à delegacia onde tinha apanhado o trio. Ao fazer uma curva, ele viu um carro o seguindo. Tudo durou cerca de 10 minutos.
“Não sei se chamaria isso de perseguição”, afirmou Singh ao jornal “The Washington Post”, acrescentando que dois veículos os seguiram e chegaram ao lado do carro, tirando fotos e filmando.
“Nunca senti que estava em perigo. Não era como uma perseguição de carro em um filme. Eles [o casal] estavam quietos e pareciam assustados, mas é Nova York — é seguro”, disse.
À NBC, o taxista afirmou que os paparazzi não foram “tão agressivos” enquanto dirigiam atrás do veículo.
Singh disse para a Reuters que não acredita que um acidente poderia ter acontecido, pois o trânsito estava tranquilo à noite. “Mas nunca se sabe, certo? Se um dos paparazzi decidisse me cortar ou algo assim, é possível.”
“Me senti normal, mas tenho certeza que os sentimentos deles foram mais intensos porque a mãe [do príncipe Harry], a princesa Diana, morreu em um acidente fugindo dos paparazzi. Então eu acho que as emoções deles devem ter sido mais fortes”, opinou.
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