Ibama tem prédio abandonado desde 2005 no Tocantins e gasta R$ 40 mil por mês para pagar aluguel de sede

Estrutura está se deteriorando cada vez mais e população cobra uma destinação para o espaço. Estudo para reforma foi feito em 2018, mas ainda não saiu do papel. Sede do IBAMA à espera de reforma; órgão funciona em prédio alugado
Um prédio abandonado Arne 20 (202 Norte) chama atenção de quem passa pela região central de Palmas. A estrutura é do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e está desocupada desde 2005. Desde então, o órgão federal paga um aluguel de R$ 40 mil por mês para sua sede na capital.
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Mato alto e vidros quebrados essa é a situação de quem vê o prédio pelo lado de fora. Quem passa pelo local repara no abandono. “Quanto mais tempo ele passa parado, quanto mais tempo fica abandonado mais difícil é a recuperação, o custo fica maior e vai se tornando inviável”, disse o servidor público Gabriel Marques.
Ele acredita que a toda essa estrutura poderia ser usada em projetos sociais.
“Um prédio desses, com esse tamanho e essa estrutura comportaria com grande facilidade um espaço, um centro de atividades que pudesse ofertar aulas de música, atividade física como capoeira, judô. Uma equipe multidisciplinar para a comunidade. Atender essa área que é tão necessitada de assistência”, comentou.
Dona Iracema Alves que trabalha no entorno há 20 anos também não concorda com a situação. “É um bem público que poderia estar servindo para uma creche, para um abrigo de idoso ao menos durante o dia. Acho que deveria ser reutilizado”, disse a servidora Iracema Alves.
Prédio público abandonado no centro de Palmas
Reprodução/TV Anhanguera
O Ibama não funciona no local desde 2005, quando o Corpo de Bombeiros apontou problemas e condenou principalmente as instalações elétricas. O órgão agora está em um prédio alugado.
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O superintendente do Ibama no Tocantins, Leandro Milhomem Costa, disse que em 2018 foi realizado um estudo para indicar o que precisa ser reformado.
“Já levantou todos os problemas que o prédio tem. A partir desse estudo a gente vai conseguir fazer essa licitação dos projetos. Depois a gente faz uma nova licitação que é da reforma em si. Provavelmente no ano que vem a gente vai conseguir licitar essa reforma do prédio”, disse.
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