PM da Patrulha Maria da Penha é investigado por ameaça a aluna em colégio de Itaboraí

Polícia abriu investigação interna para apurar a conduta do PM. Com viatura da corporação, ele foi até a escola, discutiu com professores e procurou a jovem, que teria se desentendido com a filha de policial. PM da Patrulha Maria da Penha é investigado por ameaça a aluna em colégio de Itaboraí
Um policial militar está sendo investigado pela Corregedoria da corporação por ameaçar e agredir verbalmente uma amiga de sua filha nas dependências do Colégio Estadual Visconde de Itaboraí, em Itaboraí, na Região Metropolitana do Rio, na quarta-feira (31).
O policial, que é lotado no 7º BPM (São Gonçalo), foi até a escola após a jovem se desentender com a sua filha.
A Corregedoria Geral da PM do Rio de Janeiro abriu um procedimento apuratório interno sobre o caso na 4ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar (DPJM).
O policial militar envolvido no caso foi afastado do serviço que desempenhava e não integra mais o quadro da “Patrulha Maria da Penha – Guardiões da Vida”.
No dia 31, o PM, que estava de serviço usou a viatura da corporação, sem autorização, e foi à procura da adolescente que havia se desentendido com a sua filha. De acordo com testemunhas, o policial ameaçou a jovem verbalmente e bateu na mão dela. Ele ainda discutiu com a equipe pedagógica da escola.
De acordo com a Polícia Civil, “até o momento, o caso não foi registrado na 71ª DP (Itaboraí). A delegacia, contudo, ao saber do ocorrido, iniciou diligências para apurar os fatos. Os pais das adolescentes serão ouvidos, bem como a diretora da escola”.
Em nota, a Secretaria de Estado de Educação informou que tomou conhecimento do incidente na escola na quarta-feira (31) e de imediato acionou o Conselho Tutelar e solicitou que a direção da unidade fizesse o registro de ocorrência na delegacia. A notificação foi feita pela direção da escola no Registro de Violência Escolar (RVE).
“Uma equipe da Seeduc esteve no colégio para prestar atendimento à família da estudante e a mesma foi encaminhada para acompanhamento psicológico. A Seeduc repudia toda forma de agressão e não compactua com qualquer tipo de violência e discriminação”, diz a nota.
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