Quem era o delegado morto a tiros em SP durante tentativa de roubo a joia de ouro

O delegado Mauro Guimarães Soares, de 59 anos, morreu após uma troca de tiros durante um assalto na manhã do sábado (21), na Lapa, Zona Oeste de São Paulo. Polícia diz que assaltantes tentavam roubar uma corrente de ouro que pertencia a Mauro. Delegado morto a tiros estava com a esposa no momento da abordagem dos criminosos.

Mauro Guimarães Soares tinha 59 anos e mais de 30 anos de carreira na Polícia Civil – Foto: Reprodução/ND

Quem era o delegado morto a tiros em SP

Mauro Guimarães Soares tinha 59 anos e era casado com Ana Paula Batista Ramalho Soares, também policial. Ele fazia parte do DEIC (Departamento Estadual de Investigações Criminais) da Polícia Civil de São Paulo. As informações são do R7.

O delegado morto a tiros também já tinha comandado as delegacias de Osasco, Carapicuíba e Barueri, na região Metropolitana de São Paulo, e integrado o DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa).

Entenda o caso

Delegado caminhava com a esposa quando foi abordado por assaltante no sábado (21) – Foto: Reprodução/ND

Imagens de câmeras de segurança mostram Mauro e Ana Paula caminhando pela calçada quando são abordados por um homem usando capacete. É possível ver o assaltante puxando os cabelos do delegado, que reage e, em seguida, chega a lutar com o criminoso. O suspeito cai desacordado e Mauro senta encostado à parede após ser ferido na região do peito.

A filmagem registrou as cenas da policial detendo o assaltante e pedindo ajuda para o marido a um homem que passa na rua. O crime aconteceu na rua Caio Graco, na Lapa. O suspeito que abordou o casal também se feriu na troca de tiros e foi internado no hospital. Um segundo assaltante está foragido.

Delegado morto a tiros: rua em que casal foi abordado por criminosos fica na Lapa, Zona Oeste de São Paulo – Foto: Google Maps/Reprodução/ND

Testemunhas informaram à polícia que o delegado morto a tiros chegou a fazer disparos no chão para impedir a fuga do assaltante. O objetivo dos criminosos era roubar uma corrente de ouro do pescoço de Mauro.

O caso é investigado pelo DEIC e foi registrado no 91º Distrito Policial (Ceagesp) como latrocínio, conforme a SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública de São Paulo).

*Com informações do R7.