Gusttavo Lima ocultou R$ 22 milhões com venda de jato, diz juíza

Nesta segunda-feira (23/09), a Polícia Federal incluiu o nome do cantor Gusttavo Lima na Operação Integration, que investiga um esquema de lavagem de dinheiro. Além do pedido de prisão, a Justiça de Pernambuco também determinou a suspensão do passaporte e a proibição da posse de arma do artista. As informações são da Revista Oeste.

Entenda o caso

A decisão, proferida pela juíza Andrea Calado da Cruz, do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJ-PE), atendeu ao pedido da Polícia Civil pernambucana. A magistrada rejeitou os argumentos do Ministério Público, que havia solicitado a substituição da prisão preventiva por medidas cautelares.

Patrimônio

O Tribunal de Justiça de Pernambuco afirmou que o cantor ocultou o recebimento de R$ 22 milhões provenientes da venda de um avião particular. O dinheiro foi pago pela empresa J. M. J. Participações LTDA, de propriedade do investigado José André da Rocha, dono da Vai de Bet.

De acordo com a decisão da juíza Andrea Calado da Cruz, o valor foi pago este ano por meio de 8 repasses. Além disso, Gusttavo Lima também teria ocultado o recebimento de R$ 9,7 milhões da HSF Entretenimento Promoção de Eventos. O valor, segundo a magistrada, é proveniente de jogos ilegais, de acordo com informações do Metrópoles.

Gusttavo Lima é acusado de ocultar/dissimular a disposição e propriedade do Aeronave Cessna Aircraft, modelo 560XLS, matrícula PR-TEN, ao negociá-la com a empresa J. M. J. Participações LTDA, de propriedade do investigado José André da Rocha, recebendo no dia 16/02/2024 R$ 16.000.000,00, no dia 13/03/2024 R$ 2.000.000,00, no dia 15/03/2024 R$ 2.000.000,00, no dia 19/03/2024 R$ 1.564.000,00, no dia 03/06/2024, R$ 1.113.204,55, e no dia 01/07/2024, dois lançamentos no valor de R$ 1.124.750,56 e R$ 1.101.569,60 e R$ 327.778.58, totalizando R$ 22.232.235,53.

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