Retomada do horário de verão pode gerar economia de R$ 400 milhões

A retomada do horário de verão, em discussão pelo Governo Federal por causa da queda do nível dos reservatórios das hidrelétricas, pode gerar uma economia de aproximadamente R$ 400 milhões em cinco meses. A estimativa é do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico).

Retomada do horário de verão está sendo avaliada pelo Governo Federal – Foto: Freepik/Reprodução/ND

Conforme estudo do ONS, a adoção do horário de verão entre os meses de outubro de 2024 e fevereiro de 2025 reduziria o custo do combustível termoelétrico “de R$ 356 milhões no pior cenário hidrológico e R$ 244 milhões no melhor cenário hidrológico”.

Além da economia, o horário de verão resultaria em maior eficiência na operação do Sistema Interligado Nacional em horários de maior consumo, principalmente entre 18h e 20h.

“É nesse período que o sistema precisa lidar com os desafios da saída da geração solar centralizada e da micro e mini geração distribuída e do aumento da demanda por energia”, diz a nota técnica do ONS.

Ainda que o estudo não tenha revelado impacto em alguns horários do dia, verificou-se, ainda, “reduções significativas em dias úteis, sábados e domingos, sob diversas condições de temperatura” nos momentos de demanda máxima noturna.

Na última quinta-feira (19), o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou que a recomendação do ONS será discutida com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a decisão será tomada até o fim do mês.

“A nossa missão é equilibrar segurança energética com modicidade tarifária, ou seja, menores tarifas para o consumidor. Se energia é vida, energia mais barata é sinônimo de renda, emprego e desenvolvimento nacional”, disse.

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