EUA e G7 vão anunciar novas sanções contra Rússia por guerra na Ucrânia

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Esforços do G7 visam interromper a capacidade da Rússia de obter materiais necessários para o campo de batalha e fechar brechas usadas para escapar de sanções. 25 de março de 2022: homem corre de prédio em chamas em Kharkiv, na Ucrânia
Felipe Dana/AP
Os Estados Unidos e o restante das principais economias do “Grupo dos Sete” vão anunciar novas sanções e controles de exportação contra a Rússia devido à guerra na Ucrânia, disse uma autoridade dos EUA antes da cúpula do G7 no Japão.
Os líderes do G7 estão reunidos em Hiroshima na sexta-feira (19) – noite de quinta-feira (18) no Brasil –, e a invasão da Ucrânia está no topo da agenda.
Os EUA lideraram sanções duras contra empresas, bancos e indivíduos russos, e o próximo anúncio foi projetado para reafirmar a determinação das potências mundiais de apoiar a Ucrânia e espremer Moscou.
Uma autoridade dos EUA disse a jornalistas nesta quinta-feira, portanto, antes do encontro, que os mais recentes esforços do G7 visam interromper a capacidade da Rússia de obter materiais necessários para o campo de batalha.
Além disso, o objetivo também é de fechar brechas usadas para escapar de sanções, reduzir ainda mais a dependência internacional da energia russa e estreitar o acesso de Moscou ao sistema financeiro internacional.
O pacote de novas sanções dos EUA incluirá restrição a categorias de mercadorias consideradas importantes para o campo de batalha. Além disso, cerca de 70 entidades da Rússia e de outros países serão impedidas de receber exportações dos EUA, adicionando-as à lista de restrições do Departamento de Comércio norte-americano.
Os EUA também anunciarão cerca de 300 novas sanções contra indivíduos, entidades, embarcações e aeronaves, visando “facilitadores financeiros”.
A autoridade dos EUA disse que Washington tomará medidas significativas para alinhar suas ações de perto com a União Europeia e o Reino Unido para garantir que o G7 permaneça o mais coordenado possível em resposta às “ações brutais da Rússia”.
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