Perícia conclui que Ana Hickmann teve assinatura falsificada: saiba tudo

Um laudo pericial revelou que a assinatura da apresentadora Ana Hickmann foi falsificada em um pedido de crédito de R$ 650 mil. O resultado da análise foi anexado a um processo de cobrança e divulgado na última quarta-feira (23). A disputa judicial segue sem decisão final.

No processo, o Itaú cobra a quantia de R$ 652.331,43 de Ana Hickmann, de uma empresa da qual ela faz parte, e de seu ex-marido, Alexandre Correa. A defesa de Hickmann declarou, em 8 de abril, que as assinaturas apresentadas no contrato eram falsas, enquanto o banco contestou essa alegação.

A Justiça, então, nomeou um perito para avaliar a autenticidade do documento, custando R$ 9,9 mil para a análise. Em 21 de outubro, o perito concluiu que as assinaturas atribuídas a Ana eram, de fato, falsificações.

Laudo grafotécnico revela falsificação

O g1 teve acesso ao laudo grafotécnico, no qual foram coletadas assinaturas verdadeiras da apresentadora para compará-las com as que constam no contrato. O exame pericial incluiu a análise dos traços e gestos gráficos, evidenciando divergências entre a assinatura de Hickmann e a utilizada no pedido de crédito.

Em uma das conclusões, foi observado que a assinatura verdadeira de Ana possui uma inclinação e é ligeiramente desalinhada, enquanto a caligrafia do contrato é linear e sem inclinações. Segundo o laudo, essas diferenças ocorrem devido à individualidade dos impulsos, que são originários do cérebro e variam de pessoa para pessoa.

O perito classificou a assinatura como uma falsificação por imitação de memória, ou seja, o falsificador tentou reproduzir a assinatura de Ana após observá-la e memorizá-la.

Alexandre Correa, ex-marido de Ana, informou ao g1 que não irá comentar o caso. O Itaú, por meio de nota, declarou que, devido ao sigilo bancário, não comentará o processo.

Outros processos envolvendo a apresentadora

Este não é o primeiro caso em que Ana Hickmann é acionada judicialmente por questões financeiras. Em dezembro de 2023, uma empresa financeira de Tatuí, no interior de São Paulo, entrou com uma ação para cobrar R$ 1,7 milhão de uma empresa de Ana e do empresário Alexandre Correa.

No entanto, o processo foi suspenso após o Instituto de Criminalística de São Paulo concluir, por meio de perícia, que as assinaturas em vários contratos eram falsificadas, indicando que “não partiram do punho de Ana Hickmann.” Diante disso, a juíza apontou “grave risco na continuidade da execução” e suspendeu a cobrança até que o caso seja completamente apurado.

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