Mulher faz descoberta surpreendente após trocar cartas com Maníaco do Parque; saiba qual!

Uma mulher chamada Simone Lopes Bravo, decidiu que gostaria de desvendar os mistérios por trás do Maníaco do Parque, e com isso, trocou mais de 50 cartas com o assassino. Francisco foi condenado por sete homicídios e é responsável por pelo menos 11 assassinatos, além de ter atacado pelo menos 23 mulheres.

Simone, motivada pela curiosidade pela psiquiatria, decidiu contatar Francisco de Assis Pereira, o homem por trás dos crimes que chocaram o país. Após 10 anos sem receber visitas, Pereira se tornou o foco de uma intrigante troca de mensagens entre os dois. Em uma revelação exclusiva ao UOL, Simone compartilha detalhes dessa interação, que resultou no livro “Maníaco do Parque: A Loucura Lúcida”.

Simone, que reside em Portugal, desenvolveu uma fascinação pela história macabra de Francisco de Assis Pereira. Para se aprofundar nessa história, ela conseguiu trocar mensagens com ele através de sua irmã, que vive em Taubaté.

O que Simone descobriu?

“Ele foi muito solícito: queria saber do projeto, receber minha visita. Foi uma carta direta, parecia que estava feliz e se disse ‘convertido’. Ele disse que minha carta chegou com propósito, como uma resposta de Deus para ele. Desde então, foram mais de 50 cartas trocadas — e até hoje continuamos -. O tema central dele é espiritualidade, tanto é que a primeira coisa que ele pediu para eu levar era uma Bíblia”.

Além disso, ela pontuou que Francisco tem uma mente confusa. “Muitas vezes precisava da ajuda do psiquiatra para decodificar o que o Francisco dizia, porque o pensamento dele é desorganizado. Às vezes, só escrevia sobre a Bíblia; outras vezes, perguntava, como todo recluso, quando eu iria vê-lo. Começava um assunto, terminava em outro: o que mais me chamava atenção era a desorganização do pensamento”.

Em abril do ano passado, eles se conheceram pessoalmente. Simone afirmou que foi muito bem tratada. “Fui bem recebida e havia proximidade, mas a comunicação nunca é fácil porque sempre há manipulação e confusão. Sei da periculosidade dele e o vejo como um ser humano muito doente. E que não pode estar novamente em sociedade”, disse ela. “A manipulação dele era nítida. Quando ele não concordava com algo, manipulava as coisas para serem como ele queria que fossem. Isso se manifestava tanto nas respostas quanto no comportamento”, pontua ela, que descreve as conversas como “emocionalmente impactantes”.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.