Caso Paolla Oliveira: Saiba como como funciona a mente de um stalker

Após ser alvo de um stalker português que tentou invadir sua casa em 2022, Paolla Oliveira enfrenta novamente ameaças e perseguições. Desta vez, uma mulher que se autodenomina sua fã tem perturbado a paz da atriz.

Por conta disso, no dia 20 de outubro, Paolla registrou um Boletim de Ocorrência na 16ª Delegacia de Polícia da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, buscando proteção contra uma ex-figurante da Globo que a assedia há pelo menos dois anos.

Segundo a psicanalista Ana Lisboa, vai muito além da simples admiração. A especialista aponta que a perseguição obsessiva, ou stalking, reflete um padrão de dependência emocional extremo, onde o perseguidor projeta na celebridade aquilo que lhe falta internamente. As informações são da Caras.

Esse tipo de obsessão geralmente se desenvolve, de acordo com a psicanalista, a partir de traumas de rejeição na infância, criando um vazio que a pessoa tenta preencher ao se “aproximar” do outro, mesmo que essa proximidade seja ilusória e unilateral.

“A pessoa sente que precisa dos olhos do outro para se sentir vista e reconhecida. Esse mecanismo de dependência emocional transforma a celebridade em um espelho onde o perseguidor projeta suas próprias carências”, detalha a psicanalista.

Psicose

Segundo ela, a obsessão surge como uma forma de “psicose”, onde o perseguidor não apenas idealiza o outro, mas passa a necessitar dessa fantasia para dar sentido à própria existência.

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