Golpe do posto: frentistas simulam defeitos nos carros e fingem colocar aditivos com embalagens vazias


Após o vídeo viralizar, agentes da 35ª DP (Campo Grande) foram até o local, recolheram garrafas e levaram os 2 frentistas flagrados no golpe para a delegacia. Eles foram identificados e indiciados por estelionato. Golpistas foram flagrados
Reprodução/TV Globo
A polícia investiga um novo golpe na praça: o da troca de óleo no posto de combustível. Um motorista flagrou o esquema para enganar os clientes, em Campo Grande, na Zona Oeste. Os frentistas simulam problemas nos carros e, depois, trocam as embalagens dos produtos vendidos por recipientes vazios.
De acordo com clientes do posto, quem coloca GNV pela parte da frente do carro pode ser lesado. A trapaça funciona desta maneira:
os funcionários jogam água no motor para que suba fumaça;
em seguida, eles alegam problemas no veículo e oferecem um aditivo com valor 3 vezes mais alto, a troca de borracha e a mão de obra;
os funcionários fingem que colocam o produto e pedem para o motorista ligar o carro;
neste momento, sem que a vítima perceba, eles fazem a troca das embalagens cheias por vazias;
com isso, o motorista acredita que óleo foi trocado e o problema resolvido.
Essa engenharia criminosa foi flagrada e os frentistas expostos nas redes sociais.
“Os frentistas estão enganando os clientes. Eles estão forjando defeitos no carro. Jogam água no radiador do carro ‘pras’ pessoas se apavorarem, achando que existe problema, mas eles forçam aquela fumaça, aquela faísca toda. Com isso, eles vendem o produto deles. Enquanto um distrai o motorista, o outro não usa os produtos que a pessoa vai lá e compra. Além ‘deles’ não utilizarem, eles superfaturam. Tem que ficar de olho bem aberto, porque tá todo mundo aí se dando mal”, contou uma pessoas que desconfiou e gravou o crime.
Após o vídeo viralizar, agentes da 35ª DP (Campo Grande) foram até o local, recolheram garrafas e levaram os 2 frentistas flagrados no golpe para a delegacia.
Eles foram identificados e indiciados por estelionato. A polícia tenta identificar novas vítimas dos golpistas.
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