‘Casting de diversidade’: como as marcas tentam se aproximar cada vez mais do cliente final

Tentando aumentar a diversidade no mundo da moda no país, processo de seleção feito pela agência em São Paulo contou com mais de 15 mil pessoas inscritas. ‘Casting de diversidade’: como as marcas tentam se aproximar cada vez mais do cliente final
Uma agência de moda decidiu realizar uma seletiva para aumentar o número de modelos, mas de forma diferente: ela decidiu buscar os “novos modelos” com pessoas vindas de várias partes do país, com as mais diferentes origens e profissões. A iniciativa tinha como pano de fundo a vontade de trazer novos corpos para um meio que normalmente pede os mesmos padrões – e com isso se aproximar do cliente final.
O Profissão Repórter desta terça-feira (25) mergulhou nas histórias de modelos que enfrentaram obstáculos para conquistar espaços no mercado de trabalho.
A seleção aconteceu em uma casa no bairro do Morumbi, na Zona Sul da capital paulista. Mais de 15 mil pessoas se inscreveram, e 26 foram selecionados – a maioria deles não tinha experiência prévia como modelo e estava na primeira experiência na nova profissão, deixando a vida antiga para trás.
O dono da agência, Clóvis Pessoa, acredita que trazer diversidade para a moda brasileira é uma questão de identificação.
“A questão de buscar pessoas diferentes é porque o Brasil está buscando cada vez mais diversidade. Um país que está começando a engordar e envelhecer, então a gente precisa trazer corpos reais, pessoas reais, para que as pessoas possam se espelhar”, destacou Clóvis.
Selecionados por agência de diversidade desfilam em SP
Os selecionados
Vinícius Ororo trabalhava com entregas no Rio de Janeiro. Aos 23 anos, ele e os demais selecionados viveram um treinamento para um desfile com todos eles, onde o objetivo é justamente mostrar corpos diferentes dos comuns.
Vinícius Ororo, modelo.
Reprodução/Profissão Repórter
“É um momento bom para a gente absorver o máximo possível de experiência”, disse o jovem.
Caroline Nakata é uma das modelos que dá os primeiros passos como destaque das passarelas – ela já era estudante de moda e decidiu ingressar na nova profissão. Ela, de família cuja origem é asiática, comemorou o fato de representar maior diversidade no mundo da moda.
Caroline Nakata, estudante e modelo.
Reprodução/Profissão Repórter
“Está começando agora a imergir para pessoas gordas, ainda tem muita questão de pessoas com deficiência, e até a parte de pessoas asiáticas, eu acho que fica meio de fora”, contou a estudante.
Veja a íntegra do Profissão Repórter abaixo:
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