Morte misteriosa de Alexandre, o Grande tem nova teoria

Um dos maiores mistérios da Antiguidade que permanece até hoje é a razão da morte do imperador macedônio Alexandre, o Grande.
A única coisa de que se tem certeza é que ele faleceu em 323 a.C. na Babilônia, e que seu corpo foi transportado para algum outro lugar.
Sua morte é envolta em especulações, incluindo envenenamento ou doenças, mas os relatos foram escritos séculos depois, com possíveis viéses políticos.
Seu corpo foi embalsamado e inicialmente levado para Luxor e depois para Alexandria, onde seu mausoléu se tornou um local de peregrinação pagã.
Com o aumento do poder cristão, símbolos pagãos foram suprimidos, e o túmulo de Alexandre foi escondido para evitar profanação.
Por conta disso, acredita-se que o sarcófago foi escondido em uma área costeira de Alexandria, hoje submersa.
Recentemente, historiadores propuseram uma teoria intrigante: de que seu corpo teria sido devorado por tubarões após ser escondido.
Explorações subaquáticas encontraram fragmentos de templos, mas nenhum vestígio de Alexandre, porém.
Segundo especialistas, Alexandre desejava ser enterrado no Egito, mas seu paradeiro final permanece desconhecido, alimentando o mistério em torno de uma das figuras mais icônicas da história.

Alexandre expandiu seu império da Grécia ao Egito e ao Oriente Médio em apenas 13 anos, tornando-se um dos líderes militares mais admirados da história. Conheça sua trajetória!
Alexandre, o Grande, nasceu em 356 a.C., em Pela, na antiga Macedônia.
Filho do rei Filipe II e da rainha Olímpia, ele foi educado pelo renomado filósofo Aristóteles, que moldou seu pensamento estratégico e filosófico.
Aos 20 anos, após o assassinato de seu pai em 336 a.C., Alexandre assumiu o trono da Macedônia. Ele rapidamente consolidou seu poder, eliminando rivais e sufocando rebeliões nas cidades gregas.
Com um exército bem treinado e uma visão expansionista, ele partiu para conquistar o vasto Império Persa, então governado por Dario III.
A campanha de Alexandre começou em 334 a.C., quando cruzou o Helesponto (atual estreito de Dardanelos) com um exército de cerca de 40 mil homens.
Alexandre não apenas derrotou os persas, mas também adotou elementos de sua cultura, promovendo a fusão entre as civilizações grega e persa.
Ele incentivou o casamento entre seus soldados e mulheres persas, e adotou costumes orientais, como o uso de vestes reais persas.
Além da Pérsia, Alexandre expandiu seu império para o Egito, onde foi recebido como libertador e fundou a cidade de Alexandria, que se tornou um importante centro cultural e intelectual.
A jornada de Alexandre não foi apenas marcada por vitórias. Durante suas expedições na Índia, enfrentou forte resistência, particularmente na Batalha do Rio Hidaspes contra o rei Poro.
Embora tenha vencido, seus exércitos, exaustos e saudosos de casa, se recusaram a seguir adiante, forçando Alexandre a retornar.
Em seu retorno à Babilônia, em 323 a.C., Alexandre planejava novas campanhas, incluindo uma expedição à Arábia. No entanto, aos 32 anos, ele adoeceu e morreu sob circunstâncias misteriosas.
O legado de Alexandre, o Grande, é imenso. Suas conquistas mudaram o curso da história, conectando o Ocidente e o Oriente de maneiras que perduraram muito após sua morte.
Adicionar aos favoritos o Link permanente.