Casal que matou filhas gêmeas na Grande BH é condenado a quase 140 anos de prisão

O casal acusado de ter assassinado as próprias filhas, duas bebês de 8 meses, em Betim, em 2023, foi condenado pela Justiça de Minas Gerais. O julgamento de Ariane Barbosa dos Santos, de 29 anos, e de Warlisson Santos Marcelino, de 32 anos, aconteceu nessa segunda-feira (17 de fevereiro). Somadas, as penas deles chegam a quase 140 anos de prisão: Ariane recebeu um total de 62 anos e oito meses de reclusão enquanto Warlisson foi condenado a 76 anos e oito meses de prisão.

A Polícia Civil de Minas Gerais teve conhecimento do caso depois que o pai fez uma denúncia anônima acusando a mãe de assassinado na tentativa de se vingar dela, após o término do relacionamento deles. Na época, o casal, que confessou ter assassinado Yuni e Eloá, foi indicado pelos crimes de homicídio qualificado por motivo fútil, meio cruel e com recurso que dificultou a defesa da vítima, ocultação de cadáver e tortura.

Morte

Conforme as investigações, umas das gêmeas foi morta no dia 29 de julho de 2023, no bairro Jardim Teresópolis, em Betim. Yuni estaria chorando muito e, sem paciência, a mãe teria colocado uma meia na boca da criança para que ela não chorasse mais. A criança acabou sufocando e morrendo. O corpo dela foi ocultado no dia seguinte, perto de uma linha de trem.

Já a irmã, Eloá, foi morta em 11 de agosto de 2023. A criança teria começado a chorar e a mãe teria sacudido a criança de forma violenta, fazendo com que na mesma hora ela desmaiasse. Em vez de prestarem socorro, os pais deixaram a criança no berço agonizando. Sem ajuda e sem comida por sete dias, ela acabou falecendo. Em seguida, a menina foi jogada às margens da rodovia Fernão Dias, na cidade de Igarapé.

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