CNI aponta as 10 recomendações prioritárias do B20 para a indústria brasileira

Propostas estão entre as 44 elaboradas pelas forças-tarefas e conselhos formados por líderes empresariais de países do G20, em temas como comércio, inovação e sustentabilidade

O B20 Índia, que ocorre entre 25 e 27 de agosto, em Nova Delhi, elaborou no âmbito das sete forças-tarefas e dois conselhos de ação 44 recomendações. A Confederação Nacional da Indústria (CNI), que representa o setor privado brasileiro no fórum empresarial, destacou dez recomendações de alta prioridade para a indústria brasileira com base nas agendas de maior interesse do setor produtivo brasileiro e em consonância com as prioridades delineadas no Plano de Retomada da Indústria.

O presidente eleito da CNI, Ricardo Alban, que assume o cargo a partir de 31 de outubro, vai liderar a missão brasileira de altos executivos para B20, a reunião que vai apresentar as prioridades do setor privado para o G20. A delegação brasileira reúne mais de 20 representantes do setor, com altos executivos de Embraer, Cedro Têxtil, Siemens, Tupy, Marcopolo e Natura. As recomendações do setor privado serão entregues aos chefes de Estado na reunião do G20, em setembro.

Em dezembro de 2024, a CNI assume a presidência rotativa do B20 para o ano de 2024. “O fórum é estratégico para posicionar a indústria brasileira como ator global relevante na formulação de pautas prioritárias. Com o Brasil à frente do G20 e a CNI liderando o B20 teremos uma oportunidade única para alavancar as prioridades e influenciar as discussões e adoções de políticas junto às principais economias do mundo”, afirma Alban.

A seguir, as principais recomendações consideradas prioritárias por força-tarefa e conselho:

Recomendação 1: Identificar ações para tornar as cadeias globais de valor mais resilientes e sustentáveis para garantir um fluxo eficiente de bens e serviços

Recomendação 2: A digitalização do comércio (Trade 4.0) por meio da aplicação de tecnologias digitais avançadas que estão relacionadas com às técnicas de produção e das operações de comércio

Recomendação 3: Acelerar a capacitação da força de trabalho para se adaptar às mudanças nas demandas da indústria

Recomendação 4: Fortalecer a colaboração global para acelerar a transição para a emissão líquida zero

Recomendação 5: Melhorar o acesso das micro, pequenas e médias empresas ao financiamento e reduzir o custo de capital para promover o crescimento inclusivo

Recomendação 6: Promover a transformação empresarial para micro, pequenas e médias empresas, por meio do acesso a financiamento sustentável, a uma ferramenta digital específica reconhecida globalmente e a um ambiente regulatório favorável

Recomendação 7: Estabelecer um Laboratório e Biblioteca Virtual de Tecnologia como uma plataforma para promover a colaboração transfronteiriça em pesquisa e desenvolvimento (P&D), transferência de conhecimento das melhores práticas de tecnologia e disseminação das informações mais recentes sobre recursos/fundos disponíveis globalmente

Recomendação 8: Criar um mecanismo institucional para padronizar os protocolos da Indústria 4.0 com diretrizes para acelerar a transferência de tecnologia e o compartilhamento de conhecimento sobre as melhores práticas da indústria

Recomendação 9: Promover a economia circular e práticas sustentáveis de cadeia de suprimentos, facilitando a pesquisa sobre materiais alternativos, rastreabilidade de materiais reciclados e estabelecendo padrões globais para materiais verdes

Recomendação 10: Estabelecer padrões e divulgações ESG (Ambiental, Social e Governança) universalmente adaptáveis que sejam abrangentes, transparentes, inclusivos e equitativos, em todas as geografias.

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