Operação terrestre de Israel na Faixa de Gaza causa temor de novo êxodo palestino

Apesar do crescente número de mortes civis e da rápida deterioração da situação humanitária, Israel prometeu intensificar o bombardeio aéreo à Faixa de Gaza e expandi-lo para uma operação multifacetada, ao mesmo tempo que afirma que procura eliminar o Hamas, que tem sido designada por Israel, União Europeia e EUA como uma organização terrorista.

Com os milhares de ataques punitivos de Israel, o medo de que a história se repita – de outra Nakba, o nome que os árabes usam para as expulsões em massa que se seguiram à guerra árabe-israelense de 1948 – está sendo sentido em toda a região.

Embora Israel não tenha dito que pretende expulsar os habitantes de Gaza para o Egito ou para outro lugar, surgiram receios de tais perspectivas depois de as Forças de Defesa de Israel (FDI) terem pedido aos habitantes de Gaza que evacuassem o norte da faixa e se deslocassem para o sul, à medida que a sua operação militar continuava, bem como depois dos EUA.

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O secretário de Estado, Antony Blinken, disse que os EUA estão em negociações com o Egito e Israel para estabelecer um corredor humanitário na Península do Sinai, no Egito, para americanos e outros civis que fogem de Gaza.

No domingo, Blinken disse no programa “Meet the Press” da NBC que Israel “não tem absolutamente nenhuma intenção” de governar a Faixa de Gaza. Mas a perspectiva de mais centenas de milhares de palestinos serem deslocados à força para países vizinhos, ou mesmo para mais longe, está a ser condenada em todo o mundo árabe.

VÍDEO – Tanques de Israel invadem Faixa de Gaza

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