Espaço coberto, luz controlada e umidade certa: plantas das estufas do Jardim Botânico do Rio recebem cuidados especiais

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Cactos, bromélias, samambaias, orquídeas e plantas carnívoras têm ambiente com detalhes verificados pelos profissionais. Plantas de estufa do Jardim Botânico do Rio de Janeiro
Algumas plantas precisam de mais atenção do que outras. É com essa premissa que o Jardim Botânico do Rio de Janeiro toma conta de exemplares mantidos em estufas dentro do parque, divididos em grupos, com uma série de cuidados para que se desenvolvam ao máximo.
São cactos, bromélias, samambaias, orquídeas e plantas carnívoras acondicionados em espaços que tentam reproduzir o ambiente ideal de crescimento na natureza.
“Toda planta cultivada em estufa necessita de um trabalho um pouco maior para o desenvolvimento dela. É preciso criar um ambiente artificial para que ela cresça, desenvolva e produza flores e frutos”, explica o biólogo Marcus Nadruz.
De acordo com Nadruz, de todas as estufas, a que reúne as plantas carnívoras é a mais procurada. Durante a vista do g1 ao local, todos os visitantes que o abordavam ao ver o colete do Jardim Botânico perguntavam onde estavam estas plantas.
A estufa passou por uma reforma completa entre 2021 e 2022.
Placa na porta da estufa de plantas carnívoras do Jardim Botânico do Rio de Janeiro
Cristina Boeckel/ g1
O biólogo acredita que a capacidade de atrair insetos e pequenos animais para se alimentar deles, obtendo os nutrientes que não consegue tirar do meio ambiente, é o que gera tanta curiosidade entre os visitantes.
Para ser considerada carnívora, uma planta precisa cumprir três requisitos: atrair, capturar e digerir as presas.
O local, como as outras estufas, é coberto. Há um pequeno lago que ajuda a controlar o nível de umidade no ambiente. Pequenos holofotes voltados para as plantas controlam o nível de luz que elas recebem.
“É uma estufa que cria o ambiente propício para as plantas sobreviverem. É uma estufa com um nível relativamente alto de umidade e um nível de luminosidade que as plantas carnívoras necessitam para o desenvolvimento delas”, destacou Nadruz.
Planta carnívora em estufa do Jardim Botânico do Rio de Janeiro
Cristina Boeckel/ g1
Próxima a elas fica a estufa das samambaias. Também com uma fonte de água para manter a umidade alta, mas um ambiente mais escuro.
“São plantas usadas para a ornamentação de interior, e é um grupo onde a maioria das espécies necessita de bastante umidade e sombra”, destacou.
O biólogo conta que a espécie precisa desses cuidados, mas alguns tipos são adaptáveis, e sobrevivem em ambientes domésticos.
“Como toda regra tem a sua exceção, algumas samambaias costumam existir em locais que não necessitam tanto de cuidados, em ambientes ensolarados e que não precisam tanto de água. Essas espécies são mais fáceis de cultivar fora de uma estufa.”
Mais informações sobre as pesquisas e passeios no Jardim Botânico do Rio de Janeiro estão no site da instituição.
Samambaias de estufas do Jardim Botânico do Rio de Janeiro
Cristina Boeckel/ g1
Planta carnívora do Jardim Botânico do Rio de Janeiro
Cristina Boeckel/ g1
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