Proteja-se do golpe do falso funcionário

Seu “banco” ligou ou mandou mensagem pedindo para efetuar alguma transação ou confirmação de dados e senhas? Redobre a atenção! Pode ser golpe!
O discurso do golpe do funcionário mascara criminosos que se passam por instituições financeiras. Saiba como identificá-lo para não cair nele. Divulgação

Fraudadores que aplicam o golpe do falso funcionário usam de engenharia social para subtrair dados sensíveis ou dinheiro das vítimas, se passando por instituições financeiras. O esquema ocorre principalmente através de ligações telefônicas, no qual criminosos elaboram e executam ações bem montadas, muitas vezes até usando o 4004 ou 0800 do Banco. Detalhes como sons de escritório ao fundo, músicas de espera características, tom de voz e discurso convincente tornam o contato aparentemente confiável. Você não percebe que está sendo enganado, porque eles são muito profissionais na abordagem.
Por vezes, associamos episódios de golpe a pessoas idosas ou mais simples, mas todos estamos suscetíveis a cair em golpes e fraudes bancárias. Não há perfil específico.
A boa notícia, no entanto, é que, com informação, todos podem redobrar a atenção e evitar essa situação. Para isso, conte com a gente! O Itaú nos ajudou a reunir diversas orientações para te ajudar a se prevenir. Afinal, juntos, nós protegemos em dobro. Bora ler?
Como o falso funcionário atua
Um suposto funcionário do banco está falando com você? Via telefone fixo, celular ou por aplicativos de mensagem instantânea, seja muito cuidadoso nesse momento. Em alguns casos, o golpista simula o número oficial do telefone da central, que pode aparecer no visor do celular – o que torna, teoricamente, a ligação segura. Depois de já ter identificado seu nome e telefone, o falso funcionário chama.
“Olá! Detectamos um problema em sua conta”, ou “Notamos uma compra indevida em seu cartão”, ou “Você reconhece a transação de X reais feita para Fulano?” Discursos como risco, bloqueio ou invasão na conta, cancelamento de transações ou PIX agendado sem autorização prévia também são recorrentes nessas situações. Na sequência, o golpista pode te orientar a diversos procedimentos:
• A fazer uma transferência, pagamento ou demais movimentações;
• Passar o número completo do seu cartão;
• Senha;
• Token;
• Código de segurança (CVV).
Mas lembre-se, nenhum banco liga pedindo dados sensíveis como esses! Não os informe a ninguém. Desligue ou encerre a conversa. Os fraudadores usam várias abordagens para capturar recurso financeiro das vítimas através dos dados. Veja a seguir os meios mais comuns em que o golpe do falso funcionário pode se desenvolver.
Modalidades do golpe do falso funcionário e como evitá-lo
Golpe no telefone fixo
Telefone fixo toca. Quem fala? Alguém que alega ser do banco. O golpista pede para que você ligue para o número da central de atendimento, estampado no verso de seu cartão. Ao fazer isso e desligar, você não percebe, mas o fraudador ainda está na linha. Quando você liga para a central verdadeira, acredita que é o banco, mas na realidade, ainda está na chamada com o criminoso. Ele pede informações e até sua senha. Por isso, caso receba ligações suspeitas pelo telefone fixo e solicitarem que você ligue para a central, desligue e use um celular para ligar diretamente para o banco.
Golpe da falsa central
Similar ao golpe anterior, este também acontece no telefone fixo. No entanto, nessa modalidade, a postura do suposto atendente e os efeitos sonoros fazem com que você acredite que a central de atendimento é a verdadeira, mas é golpe. Ele irá pedir para que você digite sua senha no teclado do telefone e sua conta ficará acessível. No entanto, esse comportamento não é seguro. Nunca fale e nem digite sua senha no teclado do telefone. Se receber ligações em nome do banco sobre irregularidades, desligue e ligue de outro aparelho para confirmar a veracidade do contato.
Golpe da transferência
“Encontramos uma irregularidade em sua conta, pode realizar uma transferência para prosseguirmos o atendimento?” Nessa modalidade o fraudador induz ou conduz a vítima a realizar movimentações, até o fim. Se acontecer com você, não acesse sua conta, nem siga o passo a passo dado em nome do banco. Não realize nenhuma transferência, incluindo Pix, TED ou DOC. Encerre o contato imediatamente e ligue para o seu banco através de outro dispositivo. Fechou?
Golpe da videochamada
Dessa vez, os criminosos oferecem ajuda por meio de videochamada de seu aplicativo de comunicação. Essa medida é feita para, supostamente, solucionar questões na conta, como a liberação pendente de token ou outros. Direcionando a vítima a um caixa eletrônico durante a videochamada, os golpistas planejam outra chamada para “auxiliar” o cliente quando ele estiver presencialmente na agência. Quando a vítima chega lá, o fraudador instrui a gravar a tela e realizar transferências, expondo informações bancárias da vítima. Por isso, cuidado! Recuse as assistências por videochamada e não mostre a tela do caixa eletrônico a ninguém. Também não envie imagens, vídeos ou capturas de tela do caixa eletrônico ou de seus dispositivos, incluindo QR codes.
Itaú e você contra golpes e fraudes. Juntos, nós protegemos em dobro.
O Itaú valoriza a segurança de todos. Por isso, encoraja a propagação de informações úteis e seguras para evitar prejuízos e golpes financeiros. Em um mundo cada vez mais tecnológico, onde a maioria das transações bancárias são feitas rapidamente, golpistas são estratégicos e usam a engenharia social em qualquer pessoa, sem distinção de idade ou classe social. Diante disso, o Itaú se posiciona e está comprometido em conscientizar a todos com informações confiáveis, orientando a observar o comportamento dos golpistas e tomarem atitudes preventivas no dia a dia. Sabemos que compartilhando dessa missão juntos, fortalecemos a proteção contra fraudes financeiras e manipulações a mais pessoas.
Para ficar por dentro dessa iniciativa e evitar outros golpes, clique aqui.
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Você aprendeu a identificar o golpe do falso funcionário? Teste agora!
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