Mais de 10 mil alagoanos avaliam processar Braskem na Holanda; entenda

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Enquanto a CPI da Braskem ainda engatinha no Congresso, a publicidade sobre o caso atraiu mais de 10 mil moradores de Maceió interessados em processar a mineradora na Holanda, onde estão sediadas algumas de suas subsidiárias.

As vítimas argumentam que as compensações oferecidas pela Braskem no Brasil foram baixas. Por isso, uma opção seria buscar a justiça fora do país.

Desde 2020, corre na justiça holandesa um processo que reúne vítimas do caso brasileiro. Elas são representadas pelo escritório Pogust Goodhead, que garantiu o reconhecimento da jurisdição. Ou seja, o aval para que o caso seja julgado na Holanda.

A ação – considerada teste – teve início com 10 pessoas. Em fevereiro, haverá uma audiência na Corte de Roterdã para discutir o mérito. A partir disso, uma sentença poderá ser publicada até agosto de 2024.

Segundo apurou a CNN, estes mais de 10 mil novos casos podem configurar uma segunda ação contra a petroquímica na Europa.

Os primeiros tremores e rachaduras de casas na região da mina 18 da Braskem foram registrados em 2018. A mineradora fechou acordo de R$ 1,7 bilhão com a prefeitura de Maceió. Nem todo mundo, porém, se sentiu devidamente ressarcido. Há relatos de transtornos psicológicos por conta da transferência de casas e riscos com a segurança.

A CNN procurou a Braskem para comentar as ações no exterior, mas ainda não teve retorno.

Este conteúdo foi originalmente publicado em Mais de 10 mil alagoanos avaliam processar Braskem na Holanda; entenda no site CNN Brasil.

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