CNN Sinais Vitais mostra trabalho de socorro a paradas cardíacas na terra e no ar

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A parada cardiorrespiratória ou parada cardíaca é uma situação de emergência que pode causar a morte em poucos minutos. Nesta semana, o CNN Sinais Vitais mostra como deve ser feito o salvamento de pacientes na terra e no ar.

A reprise do programa apresentado pelo cardiologista Roberto Kalil vai ao ar neste sábado (6), às 19h15.

No episódio, Kalil e o cardiologista Sérgio Timerman, um dos principais especialistas em emergência e ressuscitação da América Latina, embarcaram em um avião para demonstrar como é feito um salvamento durante uma viagem.

“Você tem que resolver essa situação dentro do avião. Entre a pessoa ter uma parada cardíaca, até conseguirem levar o avião para a terra, não vai levar menos do que quinze a vinte minutos, se tiver muita sorte, afirmou Timerman (veja a entrevista no vídeo acima).

Os dois cardiologistas já socorreram passageiros durante viagens de avião. Kalil conta que, durante um voo para Nova York, precisou fazer manobras de ressuscitação em uma pessoa que sofreu uma parada cardíaca uma hora após a decolagem.

“Começamos as manobras de ressuscitação e tivemos que fazer pouso de emergência. O passageiro foi removido do avião, mas foi uma sensação ruim porque estamos acostumados a atender os pacientes com toda a estrutura hospitalar”, lembrou Kalil.

Timerman conta que fez as mesmas manobras em uma comissária de bordo que sofreu um mal súbito seguido de hemorragia durante um voo para a Suécia. “O avião foi desviado, pousou no Canadá, e ela saiu viva do avião”, conta.

Mas não é sempre que há médicos nos voos. Por isso, as companhias áreas têm se preparado melhor para casos como estes. Houve o advento do atendimento de emergência e do suporte básico nos aviões, com treinamento de comissários e uso de desfibriladores a bordo, explica Timerman.

Socorro na estação de metrô

Kalil e Timerman também visitaram o metrô de São Paulo para mostrar a preparação da equipe de socorristas e revelam um dado significativo: a chance de sobreviver a uma parada cardiorrespiratória no metrô é de 40%.

O percentual é muito mais alto comparado a quem estiver andando na rua, sem o atendimento apropriado, por exemplo. Neste último caso, a chance de sobreviver a uma parada cardíaca pode ser menor que 1%. A diferença ocorre porque as equipes do metrô são treinadas para salvar um paciente em até três minutos.

Nessas situações é acionado o “Código R“. Este é o código de comunicação usado pelo setor de segurança do transporte metropolitano, quando existe tal ocorrência nos vagões ou nas estações.

O CNN Sinais Vitais também conta a história de Genival Batista, que sofreu uma parada cardiorrespiratória segundos após desembarcar em uma estação de São Paulo. As câmeras de segurança registram o momento em que ele passa mal e cai, até ser socorrido.

Este conteúdo foi originalmente publicado em CNN Sinais Vitais mostra trabalho de socorro a paradas cardíacas na terra e no ar no site CNN Brasil.

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