Empresário de Caio Paulista, perto do Palmeiras, explica saída do São Paulo

O Palmeiras atravessou negociação do São Paulo pela compra em definitivo dos direitos de Caio Paulista, que pertence ao Fluminense e também à Tombense.

Empresário do jogador e dono do clube mineiro, Eduardo Uram, explicou os bastidores da negociação e o motivo da desistência do Tricolor.

Escolha do jogador

“O Caio não é um saco de batata, jogador de futebol não é saco de batata. Saco de batata você vende do jeito que quer, o saco de batata não fala onde quer ser colocado, que prateleira ele quer. O mínimo que o Caio pediu, o São Paulo não deu. Parcelamento é o de menos, o São Paulo queria comprar o Caio por escambo”, declarou Uram, em entrevista ao ge.

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O clima na diretoria do Tricolor é de incômodo e “derrotismo”, após a reviravolta na situação de Caio Paulista. Antes tratado como reforço garantido, o clube viu o acordo coma diretoria do Fluminense ruir pelo parcelamento definido. O estafe do lateral, então, ouviu outras propostas, e a que mais agradou foi a do Palmeiras.

Os direitos do jogador devem ser adquiridos pelos mesmos 3,5 milhões de euros (R$ 17,5 milhões) acordados com o São Paulo, mas à vista.

“O São Paulo tem mérito em trabalhar com obediência orçamentária, com responsabilidade, e eles não tinham como pagar. Não acho que eles tenham errado nessa parte, eles têm direito de refazer proposta, buscar o melhor negócio, repito, tem mérito. Você quer Ferrari, mas não tem como pagar. O que não pode é justificar dessa maneira – prosseguiu o empresário.

Promessa da diretoria

Homem forte do futebol do São Paulo, Carlos Belmonte chegou a revelar, em setembro, que o clube pagaria 3,5 milhões de euros ao Fluminense para comprar Caio Paulista. O valor é inferior aos R$ 20 milhões fixados em contrato.

“Tem o valor que está estipulado (R$ 20 milhões), mas vamos tentar negociar um pouco a forma de pagamento. Mas vamos comprar. É um jogador importante”, disse na época.

“Não é do jeito que está sendo divulgado. Desde julho já havia sido viabilizado junto ao Fluminense um modelo de pagamento que atendia ao que o São Paulo desejava. Mas o São Paulo nunca progrediu, nunca confirmou que faria do jeito que havia sido renegociado com o Fluminense. A nossa sensação era que o São Paulo não queria comprar Caio Paulista”, seguiu Uram.

Decepção para Dorival

Caio é atacante de origem e chegou a jogar na posição no final da temporada com Dorival Júnior. O jogador tem contrato de empréstimo com o São Paulo até o dia 31 de dezembro.

Dorival gostaria de contar com o lateral-esquerdo na próxima temporada, pediu para a diretoria que não perdesse jogadores importantes, mas não terá-lo em 2024.

Aos 25 anos, Caio foi fez 51 jogos na temporada pelo São Paulo, com cinco gols e duas assistências.

“O São Paulo adotou uma estratégia de frieza e de levar o assunto ao limite, tentou envolver discussão de créditos antigos e até troca de jogadores, o que complica demais um novo acordo. O contrato (entre os clubes) claramente previa como condição para o exercício da compra, o pagamento à vista do valor estipulado. Apenas no finalzinho do dia limite, enviaram ao Flu um e-mail, o que todos sabiam que não bastava para realizar o exercício da compra”, finalizou o empresário em entrevista ao Venê Casagrande.

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