Idosa tem morte encefálica após cirurgia de lifting facial; família se revolta

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Uma mulher, identificada como Vera Lúcia Beça Moutinho, de 68 anos, teve morte cerebral após realizar o procedimento estético conhecido como lifting facial no Hospital da Plástica, localizado no bairro Botafogo, zona sul do Rio de Janeiro, no dia 18 de maio.

O caso:

  • Vera Lúcia é irmã do vereador Carlos Augusto Beça Moutinho (DC), conhecido como Carlinhos Moutinho. Após ter algumas complicações, ela foi transferida para o Hospital Badim, localizado na na Tijuca, zona norte do Rio;
  • À IstoÉ, o vereador informou que a irmã fez o lifting facial há nove meses no Hospital da Plástica, porém teria sobrado um pouco de pele em uma das pálpebras e ela resolveu fazer o procedimento de novo;
  • Na volta da cirurgia, foi verificado que ela tinha um hematoma no rosto. Então Vera foi “levada ao centro cirúrgico para reversão do trauma, ela sofreu uma parada cardiorrespiratória, com a própria equipe médica revertendo o quadro. Mas, diante da piora, optou-se, com a concordância de familiares, pela remoção da paciente para o Hospital Badim”, informou o Hospital da Plástica ao portal.
  • No Hospital Badim, foi realizado exames neurológicos, que constataram a morte encefálica. A unidade hospitalar confirmou a entrada da paciente, mas “não forneceremos informações clínicas sem a devida autorização da família”.
  • À IstoÉ, o vereador Carlinhos informou que a sua irmã ainda encontra-se no Hospital Badim, pois os familiares autorizaram a doação dos órgãos.
  • Ele ressaltou que não foi registrado um boletim de ocorrência sobre o caso.

Confira a íntegra da nota do Hospital da Plástica

“O Hospital da Plástica, instituição que há mais de 50 anos atua no mercado de cirurgias e intervenções reparadoras no Rio de Janeiro, lamenta profundamente a morte da paciente Vera Lúcia Beça Moutinho, do ambulatório.

Após ser submetida a um lifting face na última quinta-feira, a paciente já estava no quarto se recuperando quando foi verificado um hematoma na face. Levada ao centro cirúrgico para reversão do trauma, ela sofreu uma parada cardiorrespiratória, com a própria equipe médica revertendo o quadro. Mas, diante da piora, optou-se, com a concordância de familiares, pela remoção da paciente para o Hospital Badim, na Tijuca, onde ela veio a falecer.

Ao mesmo tempo em que reforça ter realizado todos os procedimentos necessários para resguardar a segurança da paciente, o Hospital da Plástica se coloca à disposição para esclarecer todas as circunstâncias em que transcorreu a citada cirurgia plástica. Assegurando, também, que atua em obediência aos mais rigorosos critérios estabelecidos pelos órgãos de controle para o adequado funcionamento da unidade hospitalar, que conta, inclusive, com CTI completo e todos os equipamentos requeridos.”

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