Secretaria da Fazenda diz que LG no Paraná não foi por questões tributárias

A Secretaria da Fazenda sustenta que a decisão do grupo coreano LG Eletronics de instalar uma nova indústria no Paraná não tem relação com as exigências tributárias de Santa Catarina.

Empresários da região norte sustentam que a negativa de isentar os insumos básicos na produção pela coreana foi um dos fatores decisivos pela opção paranaense.

Em nota enviada por e-mail explica:

“Em relação à escolha do grupo coreano LG Eletronics, que decidiu instalar uma nova unidade no Paraná, a Secretaria de Estado da Fazenda esclarece que Santa Catarina se apresentava como opção de destino da empresa em uma disputa aberta e sadia que também envolvia os Estados de São Paulo e Minas Gerais.A preferência do grupo asiático pelo Estado vizinho, contudo, representa uma decisão pontual e que está alinhada às estratégias da empresa para esse projeto em específico – as condições tributárias oferecidas por Santa Catarina foram equivalentes às do Paraná, portanto os critérios considerados não foram tributários. As vantagens de SC para o ambiente de negócios são cada vez mais estimuladas pelo Governo do Estado e reconhecidas pelo mercado nacional e internacional, a exemplo da multinacional norteamericana dōTERRA, que recentemente definiu o Perini Business Park, em Joinville, como sede de sua primeira fábrica no Brasil.A localização estratégica, os incentivos fiscais, a mão de obra qualificada e o diferenciado ecossistema industrial foram decisivos para a escolha da empresa.O mesmo se pode dizer em relação à empresa chinesa TP Link. O grupo fabricante de roteadores e acessórios viu em Santa Catarina um atrativo para operar parte de seu estoque e logística de importação, assinando um protocolo de intenções no último mês de janeiro com o Governo do Estado.O incentivo ao setor produtivo e o estímulo aos novos negócios são diretrizes da gestão do governador Jorginho Mello, em condições que possam garantir a competitividade das empresas e façam de SC um Estado ainda mais atrativo para quem quer produzir e gerar empregos.”

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