Sem acostamento, trecho da Rodovia João Traficante, em Franca, SP, exige atenção de usuários em horário de pico

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Pista que liga cidade à Minas Gerais dá acesso a diversos condomínios e espaço precisa ser dividido entre carros, motos, bicicletas e até animais soltos na via. João Traficante lidera ranking de acidentes fatais na região de Franca, SP
Em horários de pico, transitar pela Rodovia João Traficante, que liga Franca (SP) à Ibiraci (MG), exige atenção.
Isso porque, além da ligação com o município mineiro, a pista dá acesso a diversos condomínios no município paulista e o espaço precisa ser dividido entre carros, motos, bicicletas e até animais soltos na via.
São 30 km de asfalto em pista simples. Em alguns, o acostamento é de terra e em outros, nem acostamento tem.
Jurandir da Silva é jardineiro e trabalha em um residencial às margens da rodovia. “Saio até mais cedo do serviço por causa do trânsito, pra não correr risco de ser atropelado, porque tem motorista que não tem juízo. Aqui está perigoso”.
Ele tem razão. Nos últimos 12 meses, a pista registrou sete acidentes com vítimas fatais. Só nos primeiros meses de 2023, já foram três.
Rodovia João Traficante, em Franca (SP)
Reprodução/EPTV
O último aconteceu na segunda-feira (15), quando o motociclista José Donizete Campos morreu após a moto que pilotava ser atingida por um veículo que teria tentado fazer uma ultrapassagem em local proibido.
À polícia, o motorista disse que não teria enxergado a motocicleta, pois ela estava com o farol apagado.
O vendedor Odélio Alves Pereira diz que a pista é cheia de acidentes. “Aqui, principalmente nesse trecho [em Franca], tem bastante acidente. Já morreu bastante”.
Além de motociclistas, o perigo também rodeia ciclistas, como conta o empresário Camilo Mendonça.
“A rodovia não tem acostamento asfaltado, então ciclista anda margeando com a rodovia. De manhã, o sol bate no sentido contrário e o motorista não vê e acaba atropelando”.
Procurada pela reportagem, a Prefeitura de Franca informou que faz a manutenção e conservação de acostamentos ao longo da Rodovia João Traficante que são de responsabilidade da administração, mas afirma que melhorias no acesso aos residenciais são se responsabilidade dos empreendimentos.
À população, que utiliza o trecho diariamente para se deslocar de um lugar para o outro, cabe atenção e cuidado para evitar acidentes.
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