Assembleia Legislativa do Piauí renomeia comissionados menos de um mês após exoneração em massa

Servidores em cargos de comissão haviam sido exonerados em 8 de outubro. Ao todo, o documento com a lista de funcionários que voltam ao trabalho conta com mais de 110 páginas. Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), em Teresina
Ilanna Serena/g1
O presidente da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), Franzé Silva (PT), renomeou na quinta-feira (31) uma parte dos funcionários em cargos comissionados que haviam sido exonerados no início deste mês. As admissões foram publicadas no Diário Oficial da Alepi (veja aqui).
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Ao todo, o documento com a lista de servidores que voltam ao trabalho no setor administrativo e nos gabinetes dos deputados estaduais conta com mais de 110 páginas. Os funcionários ocupam os seguintes cargos:
Direção-Geral (símbolo PL-DG);
Direção (símbolos PL-DIR e PL-S-DIR);
Assessoramento Superior (símbolo PL-DAS);
Assessoramento Parlamentar (símbolo PL-AP-C).
A exoneração havia sido assinada pelo presidente da Alepi em 8 de outubro, mas teve efeito retroativo a 1º de outubro. Franzé afirmou que a medida atendia a um “processo normal de reorganização administrativa” a partir de orientações dadas pelo Tribunal de Contas do Piauí (TCE-PI).
“Nós estamos ouvindo cada setor, cada departamento. Nós fizemos recentemente o chamamento de concursados e esses concursados vão assumir papel dentro da Assembleia. Executar tarefas que também eram executadas por comissionados. Nós vamos ter uma redução de comissionados buscando eficiência e transparência”, disse o deputado.
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Na semana seguinte, o presidente do TCE-PI, desembargador Kennedy Barros, negou publicamente que tenha feito orientações do tipo à Alepi.
Ainda segundo Franzé, o nível de transparência da Casa passou de 47%, no início de sua gestão, a 84%, de acordo com o próprio TCE e o Tribunal de Contas da União (TCU).
Ele reforçou que a intenção seria garantir que o dinheiro público seja bem aplicado, mesmo que isso possa causar insatisfação entre alguns servidores. “Essas pessoas que não estão produzindo serão retiradas da folha”, completou o presidente da Assembleia.
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