PM é preso com maconha em operação da PF contra tráfico interestadual, no Pará

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Suspeito teria encomendado maconha concentrada via Correios há dois meses, segundo a Polícia Federal (PF). Drogas apreendidas no início da operação.
Ascom PF-PA
Um policial militar foi preso em porte de maconha pela Polícia Federal (PF), durante a operação Boi de Piranha, em Belém, contra o tráfico de drogas interestadual. A ação foi confirmada nesta sexta-feira (19).
Além do mandado de prisão, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão contra o alvo, suspeito de ter comprado maconha via Correios. Foram apreendidos aparelho celular, pen drive e dois papelotes de maconha.
A ação, realizada na quinta (18), contou com a parceria da Promotoria de Justiça Militar e da Corregedoria da Polícia Militar(PM).
O mandado de prisão foi cumprido no Centro de Treinamento da PM, no distrito de Outeiro, em Belém, onde o acusado trabalhava.
Também foram cumpridos mandados de busca e apreensão no local, além de em dois endereços residenciais. Uma das embalagens de maconha estava na casa, e a outra na carteira dele, como apontou a PF.
Maconha encontrada com policial durante abordagem.
Ascom PF-PA
Ainda segundo a corporação, antes de ser preso, o homem já era alvo de procedimentos na Corregedoria da PM e na Promotoria de Justiça Militar, pela suspeita relacionada ao tráfico de drogas.
“A investigação partiu da apreensão de cinco quilos de skunk — tipo de maconha mais concentrada feita em laboratório — no dia 10 de março, em uma agência dos Correios em Belém. A pessoa que foi buscar a encomenda foi presa em flagrante, sendo solta dois meses depois”, relatou a PF.
Ela disse que foi aos correios a pedido do policial militar preso hoje, e que não sabia do conteúdo ilegal do pacote. Daí o nome da operação, Boi de Piranha, expressão que se refere a quando uma pessoa é submetida a um sacrifício para livrar outra.
A possível participação de cada um continua sob investigação da Polícia Federal.
A droga havia sido encomendada do Estado de Santa Catarina, em sete blocos de skunk dentro de uma caixa de papelão. O flagrante da PF, feito à época, foi em trabalho conjunto com a Receita Federal.
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