São Paulo tenta mudar padrão de saída precoce de zagueiros com Beraldo

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O São Paulo tem mais uma joia na defesa, como o torcedor tricolor tem visto em campo, com o zagueiro Beraldo, de 19 anos.

O defensor é mais uma “cria da base” que se destaca na posição, mas o clube tenta fugir do padrão em relação aos últimos revelados.

Beraldo disputou 19 jogos com o time principal do São Paulo em 2023. Titular absoluto e consolidado ao lado de Arboleda, principalmente com o técnico Dorival Júnior, o zagueiro desperta atenção do mercado europeu, que deve “assediar” o staff do atleta já na janela de transferências que se abre no primeiro dia de julho.

O contrato atual do zagueiro se encerra apenas no final de 2026, mas segundo apuração da reportagem da Itatiaia, o Tricolor se prepara para oferecer aumento substancial de salário acompanhado de aumento da multa rescisória atual.

De Tuta a Beraldo, o São Paulo revelou grandes zagueiros para o futebol nacional e mundial nos últimos anos.

A nível de curiosidade, apenas Diego Costa disputou mais de 25 jogos pela equipe profissional, como se caminha para repetir o feito, Beraldo.

Relembre as passagens dos zagueiros pelo São Paulo e onde estão hoje

  • Lucas Beraldo

Nascido em 2003, aos 19 anos, Beraldo é zagueiro titular do São Paulo, superando competição de nomes como Diego Costa e Alan Franco, ao lado de Arboleda.

Após a lesão de Ferraresi, que vinha se destacando, ganhou mais tempo de jogo e, com isso, maior notoriedade.

Tem contrato até o final de 2026, já desperta interesse da Europa.

  • Morato

Da geração de 2001, Morato é um dos exemplos de atletas vendidos sem sequer estrearem pelo profissional.

Destaque na Copinha de 2019, o zagueiro rendeu R$ 27,3 milhões aos cofres do Tricolor, na maior venda de zagueiros do time nos últimos 15 anos – o São Paulo manteve 15% do passe.

  • Lucas Fasson

Para não dizer que nunca atuou pelo São Paulo, Lucas Fasson, de 2001, atuou por 17 minutos pela equipe principal, em 2020, contra o Botafogo-SP, no Campeonato Paulista.

Formado desde o Sub-15 em Cotia, deixou o Tricolor em litígio com a diretoria. Junto com o staff, conseguiu rescisão contratual junto à Fifa, atuou no Athletico-PR após passagem pelo La Serena, do Chile, e foi vendido ao Lokomotiv, da Rússia, em 2022, por R$ 15 milhões.

  • Diego Costa

Diego Costa, da geração 1999, é o caso de maior tempo de casa entre os defensores formados no São Paulo. Polivalente, podendo atuar também como primeiro volante e lateral, improvisado, o zagueiro chegou aos 104 jogos pelo Tricolor em 2023, desde a estreia em 2019.

  • Walce

Outro da geração 1999, Walce é um caso “triste” em meio a todas joias da base do São Paulo.

Considerado como um dos maiores zagueiros “made in Cotia”, o jovem sofreu com lesão em 2019, passou mais de três anos lesionado, entre reparações de cirurgias e novos problemas, e voltou a atuar apenas em 2023.

O jovem, emprestado ao Juventude, tem contrato com o São Paulo até o final de 2023, com cláusula de renovação automática se cumprir meta de jogos não revelada.

  • Tuta (99′)

Mais um fruto da geração 1999 no São Paulo, Tuta é outro nome da lista do Tricolor que nunca chegou a estrear pelo profissional. Tuta foi vendido em 2019 pela diretoria do São Paulo.

Antes dono de 100% do atleta, vendeu 70% para o Eintracht Frankfurt, na época, por 1,8 milhão de euros, R$ 7,6 milhões no ato. Em 2022, valorizado, vendeu os outros 30% para o clube alemão por outros 1,5 milhão de euros, R$ 7,8 milhões.

Tendo formado o atleta desde a categoria sub-13, espera lucrar em venda futura com o mecanismo de solidariedade da Fifa.

Este conteúdo foi originalmente publicado em São Paulo tenta mudar padrão de saída precoce de zagueiros com Beraldo no site CNN Brasil.

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