Irmãs desaparecidas após pai proibir namoro de uma delas na Bahia retornam para casa

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Jovens têm 19 e 17 anos, e eram procuradas pela Polícia Civil. Irmãs desapareceram após pai proibir namoro de uma delas na Bahia
Reprodução/Redes Sociais
As duas irmãs, de 19 e 17 anos, que estavam desaparecidas há sete dias em Salvador, depois que o pai delas proibiu a mais velha de namorar, voltaram para casa na tarde de segunda-feira (15). As adolescentes eram procuradas pela Polícia Civil.
Raiane Michelle Carvalho da Silva e Laiane Vitória Carvalho da Silva, que é mais nova, saíram de casa na segunda-feira (8), dizendo que iriam para o colégio estadual em que estudam. Depois disso, elas não foram mais vistas, como explicou a mãe das garotas, Magali Silva, ao g1.
“Elas saíram por volta das 7h30, porque tinham teste para fazer na escola, e não voltaram. Já de tarde, 16h , meu esposo entrou em contato com a mãe dele, para saber se elas estavam na casa dela, mas não estavam. Elas disseram à minha sogra que iam embora de casa, que entrariam em contato para avisar que estavam bem, mas que não iam falar onde estavam. Só que elas não entraram em contato”.
Segundo Magali, a família sempre teve uma boa relação até Raiane Michelle começar a namorar. O namoro foi desaprovado pelo pai das garotas, que queria que a jovem concluísse os estudos antes de iniciar um relacionamento.
“O pai não permitia que ela namorasse, sem antes terminar o estudo. Estou achando que elas devem estar com namorado da mais velha. A mais nova foi para não entregar a irmã. Elas são muito amigas. Onde uma vai, a outra vai. Sempre tivemos boa convivência, mas de uns tempos para cá, ela ficou assim, revoltada”, contou Magali Silva.
Além de Raiane Michelle e Laiane Vitória, Magali e o marido têm outros dois filhos, duas crianças de 5 e 9 anos.
“Passei o Dia das Mães sem ter notícias das minhas filhas, só com os pequenos. Não é a mesma coisa, é desesperador ficar sem saber onde minhas filhas estão. As duas crianças estão doentes por falta das irmãs, as tias estão desesperadas. Cada dia que passa minha cabeça dói, minha pressão sobe, não sei mais onde procurar”, desabafou a mãe das jovens na segunda-feira.
O caso foi registrado na Delegacia de Itapuã, que procurou as duas irmãs. A família, que mora na região da Federação, também se mobilizou em buscas pela cidade.
“Eu mesma passei o sábado [13] inteiro todo andando pelo Engenho Velho de Brotas, procurando elas, porque algumas pessoas disseram ter visto elas por lá”.
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