Flórida é processada por proibir cidadãos chineses de possuir casas e terras

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Legislação aprovada em maio impede imigrantes da China, Cuba, Venezuela, Síria, Irã, Rússia e Coreia do Norte de terem propriedades em algumas áreas do estado. O governador da Flórida, Ron DeSantis, sancionou a lei no início de maio
Reuters
Quatro cidadãos chineses processaram a Flórida, nos Estados Unidos, nesta segunda-feira (22), para derrubar uma nova lei que impediria cidadãos da China e de vários outros países de possuir casas e terras no estado.
Representado pela União de Liberdades Civis Americana (Aclu), o grupo disse na ação movida no tribunal federal da Flórida em Tallahassee que a lei estadual, que entra em vigor em 1º de julho, é inconstitucional e viola uma lei federal que proíbe a discriminação habitacional.
O escritório do procurador-geral do estado não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.
A lei proíbe a posse de prédios ou terrenos na Flórida por indivíduos “domiciliados” na China e que não sejam cidadãos americanos ou portadores de green card.
Além de imigrantes da China, a lei proíbe a maioria dos cidadãos de Cuba, Venezuela, Síria, Irã, Rússia e Coreia do Norte de possuir propriedades a menos de 16 quilômetros de qualquer instalação militar ou “instalação de infraestrutura crítica”, como uma usina de energia, aeroporto ou refinaria.
A lei tem uma pequena exceção que permite aos portadores de vistos não turísticos desses países possuir uma única propriedade menor do que dois acres que esteja a pelo menos oito quilômetros de infraestruturas crítica.
O governador republicano Ron DeSantis, que deve anunciar em breve sua candidatura à presidência dos Estados Unidos, sancionou a lei no início de maio, dizendo que ajudaria a proteger os americanos da influência do Partido Comunista Chinês.
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