Mulher do governador de Roraima é nomeada conselheira do TCE

O plenário da Assembleia Legislativa de Roraima escolheu nesta 2ª feira (22.mai.2023) Simone Denarium para o cargo de nova conselheira do TCE (Tribunal de Contas do Estado). Com 17 votos, a eleita para a função vitalícia é mulher de Antonio Denarium (PP), governador do Estado. Na posição, Simone será responsável pela fiscalização do uso do dinheiro público feito pelo seu marido e outros integrantes do governo de Roraima. 

“A gente precisa ter representatividade feminina em um local de decisão. Eu tenho certeza de que, com a minha capacidade e o currículo que apresentei, tudo isso foi levado em consideração por todos”, afirmou em entrevista ao portal da assembleia. 

Formulário de cadastro

Simone é natural de Brasília (DF) e tem 49 anos. É bacharel em Ciências Contábeis pela UFRR (Universidade Federal de Roraima) e pós-graduada em Auditoria Pública pela Faculdade Atual da Amazônia.

É contadora efetiva da empresa Boa Vista Energia. Já foi chefe do Controle Interno da Casa Civil e presidente da Comissão Permanente de Licitação na extinta Fesur.

Simone Denarium é a 6ª mulher de um integrante do governo a assumir cargo em Tribunal de Contas; veja quem são as outras:

Aline Peixoto – Mulher do ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT) – Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia
Daniela Barbalho – Mulher do Governador do Pará, Helder Barbalho (MDB) – Tribunal de Contas do Pará
Renata Calheiros – Mulher do ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB) – Tribunal de Contas de Alagoas
Rejane Dias – Mulher do ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias (PT) – Tribunal de Contas do Piauí
Marília Góes – Mulher do ministro de Integração Nacional, Waldez Góes (PDT) – Tribunal de Contas do Amapá

Nesta 2ª feira (22.mai), o TJPA (Tribunal de Justiça do Pará) decidiu por anular a nomeação de Daniela Barbalho para o TCE do Pará. Ela é mulher do governador deste Estado, Helder Barbalho (MDB), e foi nomeada em março deste ano. A Justiça entendeu que houve violação de princípios administrativos e nepotismo no caso. Daniela ainda pode recorrer da decisão. A nomeação de Marília Góes também foi anulada pela Justiça em março.

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