Prefeitura de Santos estuda mudanças no transporte público intermunicipal

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Assunto foi debatido em audiência pública sobre novo contrato com a Piracicabana. Audiência pública discutiu o novo contrato da Prefeitura com a empresa Piracicabana
Prefeitura de Santos/Divulgação
A segunda etapa da implementação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) trará mudanças no transporte público coletivo em Santos, no litoral de São Paulo. Uma delas é a retirada de linhas intermunicipais de ônibus das ruas e, consequentemente, a integração das linhas municipais ao VLT.
Segundo a Prefeitura de Santos, a perspectiva é que haja redução de 70 linhas do transporte intermunicipal em operação na cidade, contribuindo com a agilidade do serviço público municipal.
Em paralelo, a administração municipal informou que irá formalizar convênio com o Governo do Estado para que todas as 41 linhas municipais sejam integradas ao VLT. O objetivo é beneficiar o usuário com redução do tempo para os deslocamentos e de gastos com passagem.
“O advento do VLT no transporte municipal ajuda e muito porque começa a ter como fazer a interligação do sistema de transporte municipal e intermunicipal”, ressaltou o diretor-presidente da CET-Santos, Antônio Carlos Gonçalves.
O assunto foi abordado durante a audiência pública que aconteceu na Câmara de Santos nesta segunda-feira (22) para discutir o novo contrato da Prefeitura com a empresa Piracicabana por mais oito anos.
O documento foi assinado na sexta-feira (19) e publicado no Diário Oficial do Município desta segunda com o valor de R$ 153,6 milhões. Para o presidente da comissão de Mobilidade Urbana da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Santos, Rafael Santos de Paula, o contrato era esperado.
“Era quase que obrigatório fazer a renovação do contrato do transporte público porque nesses oito anos não houve nada que justificasse o encerramento das atividades”, explicou.
Desafios
O diretor-presidente da CET-Santos afirma que o sistema de transporte de Santos precisa de mais inteligência, pois possui muitos desafios. Um deles é a evasão de passageiros, principalmente por conta do transporte por aplicativo, que não contribui com impostos. Segundo Antônio, três premissas são essenciais para o cidadão optar pelo transporte público em vez de aplicativos.
“A primeira é a pontualidade do sistema, que o VLT vai permitir. Em Santos a gente tem uma dificuldade muito grande no veículo sobre roda de garantir a pontualidade porque não tem corredores (exclusivos de ônibus) em todas as vias do município”, afirmou, dizendo que as ruas da cidade são estreitas.
Outro ponto importante é a segurança e o último é o conforto. “Se tiver conforto e higiene consegue atrair o cidadão”, relatou durante a audiência.
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