Cresce a produção de pilchas para bebês no RS

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Pais vestem os filhos com trajes típicos já na saída da maternidade. Bebê pilchado prestes a ter alta na maternidade em Uruguaiana
Arquivo pessoal
A alta da maternidade com o pequeno Vitorugo em Uruguaiana, na Fronteira Oeste, se tornou um ritual para a mãe Fernanda Zubiaurre Ferreira e o marido Fernando, no domingo (21). Eles não apenas pilcharam o filho, como também decidiram vestir trajes típicos para deixar o hospital.
“Para seguir a tradição da família de cultuar a nossa tradição, decidimos sair pilchados da maternidade para incentivar o nosso filho a seguir esse mesmo caminho”, afirma Fernanda.
Família pilchada em Uruguaiana
Arquivo pessoal
Pertencentes ao CTG Candinho Bicharedo, os pais de Vitorugo são cavaleiros. Por isso, incluíram na pilcha do filho acessórios típicos de quem monta: mala de garupa (para levar apetrechos e comida durante as cavalgadas) e tirador de couro (que diminui o atrito do laço com a perna do peão durante as lidas campeiras).
Essa tendência de pilchar os recém nascidos é um comportamento cada vez mais comum. E a indústria do vestuário a percebe. Em Esteio, na Região Metropolitana – uma das principais lojas e fábrica de indumentária gaúcha do estado – a produção nesse segmento aumentou 60% vezes em três anos.
“Hoje temos uma equipe que trabalha direto na confecção deste material. Produzimos em média 85 conjuntos por dia”, afirma a diretora da empresa Vânia Vargas.
Confira a reportagem exibida na RBS TV:
Cresce a procura por pilchas infantis no RS
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