O Impacto devastador dos governos de direita no Rio de Janeiro

O Rio de Janeiro, outrora símbolo de exuberância e alegria, vive um momento de profunda crise. Nos últimos anos, a política fluminense se viu envolta em escândalos de corrupção, sucessivas prisões de governadores e um clima de descrédito generalizado.

A instabilidade política e a má gestão pública aprofundaram as crises econômica e social do estado, impactando diretamente a vida dos cidadãos.

A crise no Rio de janeiro vai muito além dos incompetentes governadores de direta que há anos comandam o Estado e envergonham os Fluminenses com armações e esquemas, quase sempre mal feitos, mas muito lucrativos para eles.

Soma-se a crise a falência moral da polícia do Rio. Entra ano e sai ano há sempre deputados da Alerj sendo presos, ou por envolvimento em algum esquema de corrupção, ou por envolvimento com o crime organizado, ou até quem faça dupla jornada e esteja engolido com os dois.

Também não se pode esquecer que instituições como as Polícias Militar e Civil, indispensáveis para o bom funcionamento de qualquer máquina estatal, tem comprometido a vida do cidadão, ou por seu excesso de força, matando e cometendo equívocos escabrosos em operações descoordenadas, ou por pequenos atos de corrupção de trânsito, ou de grandes e hediondos delitos como envolvimento milícias e até mesmo o tráfico de drogas.

Daí pare para pensar, se os governadores dos últimos anos foram todos incompetentes e envolvidos em esquemas e acabaram presos. Se as polícias estão com um grande contingente de suas corporações comprometidos com a desonra. Se na Câmara dos Deputados do Rio, há corrupção, com quem o fluminense pode contar? Ah sim, mas foi o eleitor fluminense que botou esse pessoal no poder, mesmo que por falta de opção de gente melhor, afinal político bom no Rio de Janeiro é espécie em extinção. Sendo assim só nos resta uma saída: Cobrar, fiscalizar, protestar e não achar normal a bagunça que está acontecendo hoje.

Fatores que Contribuíram para o Declínio do Rio de Janeiro, outrora segunda maior potência da Federação

• Corrupção Sistêmica: A prática da corrupção se enraizou na política fluminense, desviando recursos públicos e impedindo o desenvolvimento do estado. Diversos ex-governadores foram presos ou afastados por envolvimento em esquemas de corrupção, como Sérgio Cabral, Anthony Garotinho, Rosinha Garotinho, Luiz Fernando Pezão, Wilson Witzel. Mas não para por ai, Claudio Castro, o atual mandatário do Estado, está sendo investigado e há chances de que acabe preso.

Entre os governadores eleitos, só Leonel Brizola (PDT, 1983-1987 e 1991-1994) e Marcello Alencar (PSDB, 1995-1998), já mortos, não integram a lista de investigados por corrupção. Outros três, Nilo Batista (PDT, 1994), Benedita da Silva (PT, 2002) e Francisco Dornelles (PP, 2018) — vices que assumiram temporariamente o cargo —, também estão fora da relação dos ex-chefes do Executivo que foram presos.

• Má Gestão e Incompetência: A má gestão dos recursos públicos e a incompetência administrativa agravaram a crise econômica do Rio de Janeiro. A falta de planejamento e investimentos estratégicos, aliada à ineficiência da máquina pública, resultaram em serviços públicos precários, infraestrutura deficiente e um ambiente pouco propício para o desenvolvimento de negócios.

• Instabilidade Política: As sucessivas crises políticas, com a prisão de governadores e a troca frequente de comandos, geraram instabilidade e insegurança jurídica no estado. A falta de um projeto de longo prazo para o Rio de Janeiro dificulta a implementação de políticas públicas eficazes e impede a superação dos desafios estruturais.

Consequências do Declínio:

• Crise Econômica: O Rio de Janeiro enfrenta uma grave crise econômica, afundado em dividas que não tem como pagar De acordo com incompetente Governo de Claudio Castro, a dívida do RJ é de R$ 188 bilhões. Nos três primeiros meses deste ano, o Rio de Janeiro já pagou R$ 1,9 bilhão. Até o fim do ano, está prevista a quitação de R$ 9,5 bilhões. No ano passado, o estado pagou à União R$ 4,6 bilhões. Para quitar a divida, o governador deve recorrer a generosidade da população, aumentando impostos. Castro, que já quebrou várias promessas, nega um possível aumento de impostos, mas afirma que o estado precisa ter uma compensação.

• Precarização dos Serviços Públicos: A saúde, a educação e a segurança pública são alguns dos setores mais impactados pela crise. A falta de recursos e investimentos resulta em serviços públicos precários e de baixa qualidade, comprometendo o bem-estar da população.

• Aumento da Criminalidade: A ineficiência das políticas de segurança pública contribuiu para o aumento da criminalidade no Rio de Janeiro. A violência urbana, com roubos, homicídios e tráfico de drogas, é uma realidade cotidiana para muitos cidadãos.

• Descrença na Política: A população fluminense está desiludida com a classe política. A corrupção, a má gestão e a falta de soluções para os problemas do estado geraram um clima de descrédito e apatia.

Desafios para o Futuro

• Combate à Corrupção: O combate à corrupção é fundamental para a reconstrução do Rio de Janeiro. É necessário fortalecer as instituições de controle, punir os responsáveis por crimes e implementar medidas de transparência na gestão pública.

• Melhoria da Gestão Pública: A profissionalização da gestão pública, com foco na eficiência e na qualidade dos serviços prestados, é essencial para superar os desafios do estado. Investir em planejamento estratégico, modernização da máquina pública e combate à burocracia são medidas importantes.

• Segurança Pública: A implementação de uma política de segurança pública eficaz, que combine ações de repressão e prevenção, é fundamental para reduzir a criminalidade no Rio de Janeiro. Investir em inteligência policial, policiamento ostensivo e preventivo, programas sociais e medidas de ressocialização de presos são medidas necessárias.

• Reconstrução da Confiança: Reconstruir a confiança da população na política é um desafio crucial. É necessário que os políticos assumam um compromisso com a ética, a transparência e a responsabilidade com o bem-estar da população.

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