Mais de 40 mil professores de SC já foram treinados para aumentar segurança em escolas

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O Governo de Santa Catarina já treinou mais de 40 mil professores e instrutores para aumentar a segurança em escolas estaduais. A capacitação é uma medida de proteção após o ataque à creche em Blumenau, que completa 50 dias nesta quinta-feira (25).

Protocolo procura aumentar a defesa de escolas em possíveis ataques ou ações criminosas – Foto: Leo Munhoz/ND

Cerca de 1,5 mil policiais militares também participaram da capacitação, que faz parte do programa Escola Segura. O protocolo procura aumentar a defesa de escolas em possíveis ataques ou ações criminosas. De acordo com o Estado, o treinamento segue doutrina internacional e, no país, está previsto na lei antiterrorismo 13.260/2016.

A ação é um desdobramento do ataque à creche Cantinho Bom Pastor, em Blumenau, que tirou a vida de quatro crianças e feriu outras cinco em 5 de abril. Um homem de 25 anos pulou o muro da instituição e tirou a vida das crianças ao agredi-las com uma machadinha. Ele se entregou à polícia logo após cometer o crime e continua preso.

Segurança em escolas passa por outras áreas de atuação

De acordo com a SED (Secretaria de Estado da Educação), 36 coordenadorias regionais de educação tiveram psicólogos e assistentes sociais que intensificaram ações de acolhimento à comunidade escolar desde a tragédia.

O objetivo do programa Escola Segura é contar com os serviços de servidores inativos da Secretaria de Segurança Pública como, por exemplo, policiais militares, civis, científica e do Corpo de Bombeiros Militar para auxiliarem na proteção do ambiente escolar.

O governador Jorginho Mello também anunciou que um policial armado deve ficar em cada uma das 1.053 escolas da rede estadual de ensino. No entanto, a medida ainda precisa ser aprovada em forma de lei.

ND+ não irá publicar os nomes do autor e das vítimas do ataque, assim como imagens explícitas do crime. A decisão editorial foi feita em respeito às famílias e ao ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), também para não compactuar com o protagonismo de criminosos.

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