Bailarinas de Roraima são selecionadas para se apresentarem em Festival Internacional de Dança

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O evento ocorre anualmente e foi criado em 1983 pelo professor de balé Carlos Tafur e pela artista plástica Albertina Tuma. Atualmente é considerado, pelo Livro Guinness dos Recordes, como o maior evento no mundo em número de participantes. Evento ocorre anualmente e foi criado em 1983 pelo professor de balé Carlos Tafur e pela artista plástica Albertina Tuma.
Divulgação/PMBV
Participar do Festival Internacional de Dança de Joinville é um sonho de muitas bailarinas que pretendem seguir carreira profissional. E quem vai realizar esse sonho, em breve, são as jovens Jheniffer Elouise e Daphne Jelicóe, ambas com 13 anos, alunas da escola de Balé da Fundação de Educação, Turismo, Esporte e Cultura (FETEC). Este ano, a 40ª edição acontecerá entre os dias 17 e 29 de julho.
O evento ocorre anualmente e foi criado em 1983 pelo professor de balé Carlos Tafur e pela artista plástica Albertina Tuma. Atualmente é considerado, pelo Livro Guinness dos Recordes, como o maior evento no mundo em número de participantes – cerca de 4.500 bailarinos.
Para Daphne, participar do evento é uma grande realização. Ela descreve como emocionante a sensação de ser selecionada.
“Eu me emocionei e chorei, foi muito especial. Dançar é uma forma de mostrar meus sentimentos. Eu me sinto viva fazendo isso. Era um sonho desde pequena e quero aproveitar ao máximo essa oportunidade e dar o melhor de mim. Aqui na escola eles ajudam muito. Mesmo que alguém não tenha condições, eles ajudam e isso é muito especial”, declarou.
Cada edição do festival dura em torno de duas semanas. Junto com a competição, vários outros eventos acontecem no mesmo período, como a Mostra de Dança Contemporânea (não competitiva), o Festival Meia Ponta (para crianças), a Feira da Sapatilha, o Encontro das Ruas, Rua da Dança, Palcos Abertos e Passarela da Dança.
Bailarinas selecionadas para festival com suas professoras
Divulgação/PMBV
Jheniffer, que dança desde os três anos de idade, também disse estar emocionada com sua seleção para o festival internacional.
“Estou muito feliz mesmo e bastante ansiosa para chegar lá”, afirmou a bailarina, durante as gravações do vídeo para a inscrição no evento.
Ser selecionada para o festival é como passar no vestibular, ressaltou Lucas Sozza, professora das meninas, destacando a importância do apoio a cultura e principalmente a dança.
“Representar o Norte em um festival tão grande é muito emocionante e o apoio da prefeitura é fundamental. A carreira da dança ainda é muito cara e a gente lida com talentos todos os dias, mas que as vezes não tem como custear. Aulas, cursos, capacitações ou até mesmo figurinos e ter esse incentivo é fundamental. A prefeitura se torna um veículo de acesso”, disse.
Esta é uma iniciativa inédita que iniciou em janeiro de 2022 e já beneficiou em torno de 340 crianças e adolescentes de 5 a 17 anos de idade. Só nesta temporada 2023, são 300 alunos, entre eles um menino e crianças com dificuldades de locomoção e autistas.
As jovens Jheniffer Elouise e Daphne Jelicóe, ambas com 13 anos, alunas da escola de Balé da Fundação de Educação
Divulgação/PMBV
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