Governo Lula anuncia CORTE de quase 11% NOS IMPOSTOS para compra de CARROS POPULARES; confira detalhes

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O governo federal anunciou descontos para a aquisição de carros novos no Brasil. A medida será possível com a redução das alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e do Programa de Integração Social e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (PIS/Cofins) para a indústria automotiva.

Os descontos que incidirão sobre o valor dos veículos irão de 1,5% a 10,8%, de acordo com critérios de preço, eficiência energética e densidade industrial no país.

A medida vale para carros de até R$ 120 mil. As informações foram dadas pelo vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin.

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Queda na produção de carros

O balanço apresentado pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) apontou queda nos volumes de emplacamentos em abril, em parte justificada pelos 5 dias úteis a menos em relação a março.

As 160,7 mil unidades emplacadas representaram um recuo de 19,2% sobre o volume de março, e um acréscimo de 9,2% sobre o mesmo mês do ano passado.

Em 2023, já foram registradas 13 paralisações de fábricas, sendo nove delas ocorrerendo em algum período de abril, o que afetou o volume de produção no mês.

O total de 178,9 mil unidades produzidas no mês foi 19,4% inferior ao de março e 3,9% menor que o volume de abril do ano passado, quando a crise dos semicondutores estava em seu momento mais crítico.

No acumulado do ano, 714,9 mil autoveículos foram produzidos no país, alta de 4,8% sobre o primeiro quadrimestre de 2022.

“Mesmo com as dificuldades de crédito e juros elevados que afetam sobretudo as vendas no varejo, emplacamos até agora 633 mil unidades em 2023, 14% a mais que no ano passado, quando a crise era somente de falta de oferta”, analisou o presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite.

O presidente destacou ainda que a média diária de vendas de autoveículos em abril foi a melhor do ano, com 8,9 mil unidades/dia, mas que boa parte desse crescimento se deve à demanda reprimida das locadoras.

O mês de abril também foi de queda para as exportações, refletindo o recuo dos principais marcados para os quais o Brasil envia produtos: Argentina -13%, México -18%, Colômbia -20% e Chile -48%.

Agência Brasil

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