Alckmin diz que ‘país ficou caro antes de ficar rico’

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O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou nesta terça-feira (19), que é crucial que o setor industrial acompanhe de perto a regulamentação da reforma tributária no Congresso. Ele enfatizou a importância de preservar os princípios e objetivos da reforma, com destaque para a desoneração de investimentos e exportações. 

“A reforma tributária traz eficiência econômica. Estudos mostram que em 15 anos pode aumentar em 12% o PIB [Produto Interno Bruto]. Ela desonera completamente investimentos e exportações. Acaba com a cumulatividade. E a indústria super tributada vai ser corretamente atendida. O que precisamos agora é, na regulamentação, ficar atentos para mantermos os princípios e os objetivos da reforma tributária”, disse.

O vice-presidente participou do seminário “Descarbonização – os caminhos para a mobilidade de baixo carbono para o Brasil”, organizado pelo grupo Esfera Brasil e pelo Movimento Mobilidade de Baixo Carbono para o Brasil (MBCB), realizado em Brasília. 

Alckmin disse durante seu discurso que a desindustrialização brasileira se deu pela perda na produtividade em anos anteriores. “O Brasil ficou caro, é um país muito caro. País ficou caro antes de ficar rico. Por isso é preciso ter uma agenda de competitividade e de redução do Custo Brasil”, disse. 

O vice-pressidente ressaltou o projeto de lei que está em análise na Câmara sobre a depreciação “super acelerada” de máquinas para a indústria. Segundo ele, R$ 3,4 bilhões serão disponibilizados para depreciar máquinas em 2 anos. A proposta visa aumentar a produtividade da indústria brasileira por meio da modernização de seu parque produtivo. O texto pode ser votado nesta terça-feira (19). 

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Fonte

Diario do Poder

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