ONU diz que Rússia usa ‘clima de medo’ para consolidar controle na Ucrânia ocupada

Criança sentada em balanço na frente de um prédio residencial destruído após a Rússia lançar operação militar contra a Ucrânia, em Kiev, 25 de fevereiro de 2022Prisões, torturas e assassinatos

Os monitores da ONU não tiveram acesso ao território ocupado, mas basearam suas conclusões em mais de 2.300 entrevistas com pessoas que viviam em territórios ocupados, haviam deixado o território ocupado ou viviam em áreas liberadas.

Bell disse que houve uma fase inicial de violações de direitos, incluindo assassinatos, torturas e detenções arbitrárias de pessoas consideradas ligadas às forças de segurança ucranianas ou que se acreditava estarem apoiando a Ucrânia.

Isso foi seguido por campanhas contra as liberdades de movimento, reunião e expressão, afirmou ela. E depois por um esforço para transformar todas as principais instituições estatais em instituições russas, algo que, segundo Bell, viola o direito humanitário internacional.

Esse esforço fez com que as escolas fossem forçadas a mudar para o idioma e o currículo russos, e o sistema judiciário prendeu pessoas em prisões russas. Os funcionários públicos foram forçados a obedecer a esses novos sistemas, disse ela.

Bell deu o exemplo da usina nuclear de Zaporizhzhia, onde, segundo ela, os trabalhadores foram forçados a continuar trabalhando mesmo que não quisessem.

“Quando eles resistiam, enfrentaram ameaças, intimidação, assédio, ameaças contra suas famílias e alguns até mesmo prisão arbitrária, detenção, tortura e, em alguns casos… morte.”

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