Certificação florestal é garantia de uma produção madeireira legal e sustentável

Os desafios para a produção florestal sustentável na Amazônia são diversos. Passam pelo desenvolvimento econômico, conservação ambiental e justiça social. Nesse panorama, temos uma longa curva de aprendizagem, que aponta caminhos para uma convivência harmônica com o meio ambiente, ao mesmo tempo em que permite a produção de itens fundamentais para a nossa sociedade, gerando renda e riqueza para os povos que vivem nesse complexo território.

Nesse contexto, a certificação florestal surge como forma de melhoria contínua dessa relação entre produção e conservação. Através dela, de forma voluntária, empresas que trabalham com os recursos naturais se submetem a uma série de verificações rigorosas e precisam seguir padrões nacionais e internacionais de boas práticas, como forma de valorizar os produtos, suas produções e desempenhar um papel significativo na conservação das florestas.

Agora, é necessário impulsionar ações, mecanismos e políticas que incentivem formas de produção cada vez mais sustentáveis, gerando benefícios econômicos às pessoas e ao meio ambiente. E, sem nenhuma dúvida, o manejo e a certificação são algumas delas. Ao entender que não há práticas legais e sustentáveis possíveis, abre-se um caminho perigoso, que favorece apenas os que atuam na ilegalidade. 

Condenar o consumo de madeira, por exemplo, é condenar a floresta ao desmatamento. Uma das múltiplas funções de uma floresta é produzir madeira. Talvez essa seja hoje a principal alternativa para gerar receita em uma área florestal, além de fomentar outras atividades em sua área e entorno. Se uma floresta particular não gerar receita, seu proprietário provavelmente vai preferir converter ela em algo mais rentável, como pastagem ou agricultura.

O Manejo Florestal Sustentável, regulado pelo governo brasileiro através de leis, assegura a manutenção da floresta indefinidamente através de um método de extração seletiva, de impacto reduzido e em taxas que possibilitam a regeneração natural dos estoques. Por lei são mantidas intocadas todas as áreas de preservação permanente, assim como as espécies protegidas.

A existência de produtos certificados no mercado, aliada ao reconhecimento e preferência do consumidor por esses produtos, são elementos-chave para combater a madeira ilegal, por uma questão simples de oferta e demanda. Se não houver demanda/aceitação da madeira ilegal pelo mercado, ela não será o vetor do desmatamento e degradação florestal, principais causas das emissões de gases de efeito estufa do Brasil, e consequentemente da nossa contribuição para mudanças climáticas. Enfrentar desafios globais, como o desmatamento e as mudanças climáticas, é uma tarefa desafiadora, que somente será possível de ser alcançada se tiver um envolvimento e esforço conjunto: empresas, governos, organizações não-governamentais, sociedade, mídia e imprensa. Apenas com um envolvimento e preocupação genuínos se conseguirá criar resultados positivos para as florestas do Brasil e do mundo todo, garantindo um desenvolvimento harmônico e sustentável desses territórios.

Para saber mais, visite o site da Aimex.

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