Você viu? Racismo contra Vini Jr., morte de Tina Turner e como os cães de Jeff Machado ajudaram na busca pelo corpo do ator

Uma seleção de reportagens publicadas no g1 com as notícias de 22 a 26 de janeiro. Vini Jr. e mais um caso de racismo no futebol. A morte de Tina Turner. O grupo xamânico acusado por participantes de aplicar veneno de sapo proibido. A localização do corpo do ator Jeff Machado, desaparecido desde janeiro. E as indicações para quem precisa consumir whey protein. 
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Racismo contra Vini Jr. 
Não foi um caso isolado, como bem lembrou Vini Jr., jogador brasileiro mais uma vez vítima de racismo na Espanha, onde joga pelo Real Madrid. 
“Não foi a primeira vez, nem a segunda e nem a terceira. O racismo é o normal na La Liga.  A competição acha normal, a Federação também e os adversários incentivam”, disse o jogador em uma rede social. 
Federação Espanhola de Futebol anula a expulsão de Vinicius Junior na partida contra o Valencia
Depois de ser expulso de um jogo por reagir a provocações racistas, Vini Jr. foi perguntado por um jornalista espanhol se pediria desculpas por ter provocado a torcida do Valência. Antes do jogo, ainda fora do estádio, torcedores do time entoaram canto ofensivo: “Vinicius, você é um macaco”. Os xingamentos continuaram nas arquibancadas. 
Ao responder Vini Jr. na mesma rede social, Javier Tebas, presidente da LaLiga, disse que é injusto dizer que a federação e a Espanha sejam racistas. Vini Jr. rebateu: “Por mais que você fale e finja não ler, a imagem do seu campeonato está abalada. […] Omitir-se só faz com que você se iguale a racistas.”
A polícia espanhola deteve sete pessoas suspeitas de crimes de injúria racial e ódio contra o brasileiro. O Real Madrid acionou a Justiça espanhola por crime de ódio e discriminação. O Valencia foi multado em R$ 240 mil. E a Federação Espanhola de Futebol anulou a expulsão de Vini Jr.
Para PC Vasconcellos, comentarista da TV Globo e do SportTV, Vini Jr. desafina coro dos brancos contentes com privilégio. 
“Dentro dessa estrutura branca que domina o mundo e também domina o futebol, reserva ao negro o papel de ‘pé de obra’: entra em campo, joga futebol, dribla e conquista títulos. Vinícius transcende isso: dança quando faz gol, não se encolhe no jogo quando o adversário começa a atuar de forma violenta”, disse ele em entrevista ao podcast O Assunto. 
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Tina Turner
Com oito prêmios Grammy e mais de 100 milhões de discos vendidos em todo o mundo, Tina Turner fez jus ao título de “Rainha do Rock n’ Roll”. 
Antes de ser Tina Turner, foi Anna Mae Bullock, uma meninas nascida de uma família pobre dos Estados Unidos. Aos 15 anos, foi abandonada pelos pais e cantou em boates para se sustentar.
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Em uma das apresentações, conheceu Ike Turner com a banda The Kings of Rhythm. Eles decidiram formar uma dupla e, após se casarem, ela adotou o nome artístico Tina Turner. Ao lado do marido, dominou o cenário da música soul nos anos 60 e 70.
Na vida pessoal, o casamento foi marcado por brigas e escândalos. Alcóolatra e dependente de drogas, Ike culpava Tina pelo declínio da dupla, a agredia, humilhava e traía. Ela apareceu em público diversas vezes com o olho roxo ou com o lábio inchado. Depois de 18 anos, ela pediu o divórcio. Na justiça, propôs abrir mão de todo o patrimônio em troca de manter o sobrenome Turner.
Mas recomeçou do zero. Sem dinheiro, morou com uma amiga e abriu shows para outros grupos famosos, como os Bee Gees. Para voltar ao cenário musical, apostou no rock, influenciada por David Bowie e Rolling Stones (uma curiosidade: Mick Jagger se inspirou em Tina para criar sua icônica dancinha nos palcos). Adotou ainda novo estilo, com roupas ousadas e cabelos loiros espetados. 
Como anunciou seu assessor, Tina Turner morreu pacificamente aos 83 anos após uma longa doença em sua casa em Kusnacht, perto de Zurique, na Suíça. “Com ela, o mundo perde uma lenda da música e um exemplo”, disse o comunicado. 
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Grupo xamânico e o uso de veneno de sapo proibido no Brasil 
Crises de pânico e de ansiedade, surtos psicóticos, problemas respiratórios e pensamentos suicidas são alguns dos problemas relatados pela advogada Gabriela Augusta Silva, de Goiás, depois de participar de um ritual realizado por um grupo que se define como xamânico – com uma substância psicodélica proibida no Brasil.
Gabriela foi submetida a uma sessão com o veneno de um sapo conhecido como Bufo alvarius para, segundo ela, aprofundar sua jornada espiritual.
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O g1 ouviu Gabriela e outras pessoas que relataram terem participado de rituais com o suposto uso do veneno promovidos pelo Instituto de Vivências Xamânicas Xamanismo Sete Raios, que possui mais de 200 mil seguidores nas redes sociais e é baseado em São Paulo. Leia relatos aqui. 
Em todos os relatos, um padrão se repete:
os participantes não foram informados sobre a ilegalidade da substância;
não assinaram termos de responsabilidade;
não foram acompanhados depois das sessões;
quando questionaram os integrantes do Xamanismo Sete Raios a respeito de efeitos adversos posteriores, ouviram se tratar de algo “normal”.
O grupo Xamanismo Sete Raios é alvo de inquérito da Polícia Civil de São Paulo, que apura possível crime de tráfico de drogas. Segundo a polícia, o Departamento de Investigações sobre Narcóticos segue realizando diligências para o esclarecimento dos fatos.
Procurado pelo g1, o Instituto Xamanismo Sete Raios afirmou, por meio de suas advogadas, que “jamais teve ou tem como objetivo incentivar ou promover o uso social ou terapêutico de substâncias ou, ainda, a substituição de práticas de saúde, tratando-se exclusividade de abordagem de caráter ritualística e religiosa, com finalidades espirituais”. Em uma rede social, o grupo afirmou que “não possui mais qualquer ligação” com o psicodélico.
Morte de Jeff Machado  
O corpo de Jeff Machado foi encontrado após meses desaparecido. Os restos mortais do ator estavam em um baú concretado a dois metros de profundidade.
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Dois pontos foram fundamentais para que o desaparecimento e a morte de Jeff começassem a ser solucionados: seus cães e a ONG Indefesos.
Os animais, todos com nomes de artistas brasileiros como Rita Lee e Nando Reis, possuíam um chip de localização. Quando um dos bichinhos foi encontrado, abandonado, a ONG Indefesos começou a investigar, na intenção de responsabilizar os tutores.
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Só que os protetores de animais acharam improvável que o dono abandonasse seus 8 cães da raça Setter. Eles foram encontrados em três bairros da Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Com as pistas em mãos, a ONG avisou a família de Jeff sobre a suspeita de desaparecimento e uma busca foi iniciada.
Segundo a investigação, os suspeitos da morte alugaram o imóvel na Rua Itueira, em Campo Grande, Zona Oeste do Rio, onde o corpo foi encontrado enterrado e concretado, um mês antes do crime. Entenda o caso aqui. 
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Whey protein não é ‘pó mágico’  
Goste ou não, o lema “no pain, no gain” (na tradução do inglês, “sem dor, sem ganho”) é real. Não adianta suplementar a dieta tomando whey protein (proteína do soro de leite) para ganhar músculo sem ter uma rotina de atividades físicas intensas e regulares.
Whey protein: especialistas explicam quando a suplementação é recomendada
Mais do que isso, é preciso uma análise individualizada da dieta para entender se há ou não déficit de ingestão de proteínas que indique a necessidade da suplementação.
Conversas com colegas de treino no vestiário podem fazer parecer que é uma boa ideia tomar sem consultar um profissional, mas não saber a dose adequada e o melhor tipo para comprar podem te fazer rasgar dinheiro – e fazer um xixi caro, já que o excesso de proteína é eliminado pela urina.
O g1 conversou com especialistas para descobrir as respostas para as principais perguntas acerca do tema. Leia a reportagem. 
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