Competição de robótica reúne alunos de universidades e do ensino médio de todo o Brasil em SP

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Esse é um jeito deles colocarem em prática o que aprenderam em sala de aula e mostrarem para todo mundo como vai ser o futuro. Em São Paulo, competição de robótica aponta para o futuro da tecnologia
Em São Paulo, estudantes apaixonados por tecnologia estão reunidos numa competição de robótica.
Os robôs ganharão espaço na nossa vida. Os carros dispensarão motoristas, porque vão conhecer o caminho.
Se o protótipo do futuro já começou a ser testado, imagina então como será o mundo do Ian, mostrado em vídeo, quando ele tiver a idade dos pais. O interesse por tecnologia já começou a aparecer. É a terceira competição dele!
“Já está acostumado com o barulho, ele já gosta. E está ali emocionado junto com a gente, acompanhando as lutas “, diz Aline Alves Carneiro, mãe de Ian e analista de qualidade.
“Acho que daqui a alguns anos, vai estar bem diferente. Espero que a competição cresça cada vez mais, que a tecnologia evolua bastante. E ele possa participar também das competições. Daqui a alguns anos, acho que já vai começar a competir” , diz Wiliam Ykeda, product owner.
Podem ser duros combates entre o aço e o alumínio, onde podem sangrar componentes eletrônicos. E ainda assim, o evento é permitido para menores. O Instituto Mauá, na Grande São Paulo, recebe estudantes das redes pública e privada, de todo o país, do ensino fundamental à universidade.
“A gente já tem dois anos de construção, planejamento e realmente construção, soldar o robô e testar ele na pista sem ninguém controlar. A gente escreve o código primeiro e depois coloca na pista e ele anda sozinho”, conta o estudante de Engenharia Robótica Henrique Reis Tamashiro.
O que parece um grupo de estudantes preocupado em vencer a próxima batalha, é na verdade é um time de futuros profissionais brasileiros que se prepara para uma competição bem maior, num mercado global que deve ser profundamente impactado pelo avanço da inteligência artificial. Parece consenso entre especialistas do setor de tecnologia que de um jeito ou de outro vamos conviver com robôs.
“Esse cenário de robótica, essas profissões do futuro, atreladas a inteligência artificial, é tudo muito novo, vai abrir um mundo de possibilidade. Mas com certeza esse pessoal que participa aqui, é o pessoal mais qualificado, mais preparado pra essas profissões do futuro”, afirma Anderson Harayashiki Moreira, professor do Instituto Mauá de Tecnologia.
De um lado, Darth Vader, que não foi programado para encarar o adversário. A mente por trás do robô vencido diz que quer ser policial, e ainda assim sabe que não vai escapar de trabalhar com tecnologia.
“Vai chegar o tempo, tecnologia vai avançar e provavelmente vou ter meu parceiro robô, o Robocop”, diz Artur Pereira, estudante do 8° ano.
E na partida final, o robô Corujito perdeu (veja no vídeo acima). E a invencível Melissa chorou escondido.
“Acabei em segundo lugar. Pode e deve (chorar), soltar as emoções”, diz Melissa Rodrigues Taddone, estudante do 8° ano.
E quanto mais se aprimora a robótica, mais cresce o interesse na emoção, no trabalho em equipe, na cooperação, no olho no olho, naquilo que é essencialmente humano.
“Acredito que no futuro vão existir mais robôs fazendo mais coisas para os humanos, mas os robôs não são nada sem nós”, diz Melissa Rodrigues Taddone.
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