Trio inesperado: mãe do Alto Vale teve trigêmeas após desacreditar que teria mais filhos

Uma mãe de Rio do Sul, no Alto Vale do Itajaí, teve uma surpresa e tanto ao descobrir que teria trigêmeos. Após sofrer um aborto em sua segunda gestação, Cláudia Muller Sangaletti, de 43 anos, pensou que não poderia mais ter filhos. Ela já tinha um filho de 14 anos quando decidiu que gostaria de aumentar a família. O trio inesperado chegou ao mundo em 2016.

Trio inesperado: mãe do Alto Vale teve trigêmeas após desacreditar que teria mais filhos – Foto: Arquivo pessoal/Reprodução ND

O sonho de ser mãe sempre esteve presente, desde que Cláudia era apenas uma criança. “Amava brincar de boneca. Me tornei mãe com 20 anos, era bem jovem. Nasceu o Eduardo e depois eu e meu marido não queríamos mais filhos, até que nossa ideia mudou”, relembrou.

O processo para aumentar a família não saiu como o esperado pelo casal. Com seis semanas de gestação, Cláudia teve um aborto retido e precisou passar pelo processo de curetagem. Triste, ela achou que não poderia mais engravidar, pois faria 35 anos.

“Foi aí que fui procurar uma médica da minha confiança e ela, na consulta, me disse que estava tudo certo, que era para eu tentar engravidar novamente, que eu era bem fértil. Depois de 6 meses, eu engravidei de novo”.

Cláudia Muller Sangaletti já era mãe de um adolescente de 14 anos quando decidiu aumentar a família – Foto: Arquivo pessoal/Reprodução ND

Trio inesperado

Durante a gestação, Cláudia sofreu muitos enjoos, náuseas e dores abdominais intensas. Ela relembrou que foram dias e noites nesta situação. O filho mais velho já suspeitava que a mãe teria mais de um bebê.

“Meu filho falava ‘mãe, você está gravida de três bebês’, e eu falava ‘você tá doido?’. Em uma manhã no meu trabalho, na hora do café, senti movimento na minha barriga em dois lugares diferentes, mais embaixo e outro movimento logo acima, desconfiei na hora que seriam gêmeos, pois eu estava de poucas semanas ainda, por volta de 11 semanas”, comentou.

As semanas se passaram e a movimentação dos bebês ficou mais intensa. Acompanhada do marido, Josmar Sangaletti, de 45 anos, ela foi fazer o primeiro ultrassom. O filho do casal ainda disse para os pais que eles iriam se surpreender, pois sabia que seriam três bebês.

Assim que o ultrassom começou a ser realizado, ela e o marido perceberam que realmente teriam mais três filhos. “Nem precisou o médico falar. Já comecei a ficar apreensiva e meu marido ficou me olhando assustado, até que o médico falou que não era nem um, nem dois bebês, mas três. Falamos para ele que a gente já tinha visto assim que ele iniciou a ultra, mas não acreditamos”.

O médico continuou procurando, mas o marido dela pediu para que ele parasse, pois três já estava bom. “Na hora chorei muito, ria e o coração disparou, deu uma tremedeira”, recordou Cláudia.

Os pais foram informados que os bebês estavam todos formados e muito bem, acoplados em duas placentas. No mesmo dia, a mamãe começou a sentir a movimentação do terceiro bebê.

Durante a gestação, Cláudia teve dificuldades para se alimentar direito por conta dos enjoos, mas se dedicou e esforçou, pois sabia que seus bebês precisavam de nutrientes. Ela engordou cerca de 14 kg. “O objetivo era fazer repouso para conseguir chegar a 32 semanas de gestação. Não tive nenhuma complicação a gestação toda, a não ser muitos enjoos e vômitos até o final”.

Sonho realizado

Na madrugada do dia 4 de fevereiro de 2016, as trigêmeas Helen, Heloise e Helena chegaram ao mundo. Elas nasceram no Hospital Regional Alto Vale, onde uma equipe foi elaborada rapidamente, pois a cesárea estava marcada para a próxima semana.

“A correria foi grande até conseguir a equipe necessária para realizar a minha cesárea com toda a segurança, afinal, eram três bebês. Logo eu estava anestesiada e a grande equipe realizando o meu parto. Foi muito emocionante escutar três chorinhos naquele início de manhã”.

As meninas foram levadas para a UTI Neo do hospital, pois nasceram prematuras. Helen e Heloise ficaram 7 dias internadas, enquanto Helena ficou 20 dias, pois teve uma enterocolite (emergência gastrintestinal). Ao todo, foram 23 dias no hospital até o tão esperado dia de receber a alta.

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Na madrugada do dia 4 de fevereiro de 2016, as trigêmeas Helen, Heloise e Helena chegaram ao mundo – Arquivo pessoal/Reprodução ND

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Na madrugada do dia 4 de fevereiro de 2016, as trigêmeas Helen, Heloise e Helena chegaram ao mundo – Arquivo pessoal/Reprodução ND

“Depois, na chegada em casa, era eu, meu marido e meu filho para cuidar delas dia e noite. Não foi fácil, a Helen e Heloise tinham alergia a proteína do leite e Helena tinha bastante refluxo. Foram muitas noites mal dormidas, mas cada dia elas estavam mais gordinhas e lindas, e a mamãe continuava a dar o peito e o complemento para as três”, comentou.

As meninas já estão com sete anos de idade, saudáveis, espertas e estudando no segundo ano do ensino fundamental. “Hoje, posso dizer que a ficha demorou para cair, mesmo depois do nascimento delas, mas vale cada momento vivido nesses anos todos com meninas tão adoráveis”, finaliza.

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As trigêmeas foram nomeadas de Helen, Heloise e Helena – Arquivo pessoal/Reprodução ND

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As trigêmeas foram nomeadas de Helen, Heloise e Helena – Arquivo pessoal/Reprodução ND

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As trigêmeas foram nomeadas de Helen, Heloise e Helena – Arquivo pessoal/Reprodução ND

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As trigêmeas foram nomeadas de Helen, Heloise e Helena – Arquivo pessoal/Reprodução ND