Ridículo, vergonhoso: Papão segue rotina de vexames. Fiel não aguenta mais

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A paciência do torcedor chegou ao limite. Não é possível mais ver o atual elenco atuar como time de pelada, tomando goleadas como os 3 a 0 de hoje para o Volta Redonda (RJ). Nada se pode esperar de um time que tem um retranqueiro como Marquinhos Santos como treinador. E uma diretoria que nega, mas faz tudo de errado para rebaixar o clube, com contratações abaixo do esperado.

Nesta noite de domingo, 28, Papão mais uma vez joga mal e toma outra sova fora de casa. Um time com jogo sem força, sem criatividade, sem perspectiva de melhora e continua sem pontuar fora de casa. Uma verdadeira síndrome de vira lata quando joga longe de seus domínios.

Paysandu e Voltaço se enfrentaram no vazio estádio Raulino de Oliveira, pela quinta rodada do campeonato brasileiro. A bola rolou e o time da casa foi pra cima do Paysandu. Em menos de 1 minuto, bola na área, ela chegou em Marquinhos que pegou bonito e finalizou sem deixar cair. Gabriel Bernard espalmou e mandou para escanteio.

O Volta Redonda era melhor, dominava as ações do jogo, tinha a posse de bola e devagar, construia o gol. Até que, aos 18 minutos, depois de uma falta a favor, na cobrança ensaiada, Júlio César rolou, Ricardo Sena levantou na área e Ítalo Carvalho escorou de cabeça.

A defesa do Paysandu vacilou na marcação para forçar o impedimento dos adversários, fazendo a famosa “linha burra” e deixou o atacante sozinho. Gol do Volta Redonda. 1 x 0.

Mas a equipe carioca estava malina, não dava chances ao Papão de respirar. Aos 25, Douglas Skilo puxou um contra-ataque e deu passe que desmontou a defesa do Paysandu. A redonda chegou para Marquinhos, sozinho, pronto para o chute. O atacante do Voltaço não desperdiçou. 2 x 0. Papão fazendo jus do porquê tem a pior defesa da competição.

O bicolor não conseguia trabalhar a bola, tinha pouca ou nenhuma inspiração, muitas bolas longas e ineficientes. Era tudo o que a zaga do Voltaço queria. O máximo que chegava era na intermediária adversária. Até que aos 40, enfim, a primeira chegada do Paysandu no jogo. Mesmo recebendo marcação dobrada, Bruno Alves conseguiu espaço e finalizou da entrada da área para Jean Drosny encaixar a bola.

O tempo passou e o juiz decretou o fim do primeiro tempo. Os donos da casa estavam bastante confortáveis no jogo. Já o Papão, teria que fazer uma mudança drástica para poder ao menos machucar o adversário.

Time sem vida

O segundo tempo começou do jeito que terminou o primeiro. O Volta Redonda tomando as ações da partida e o Paysandu tentando se encontrar. A tônica não mudava nem nos gols. Aos 7 minutos, de novo ele, Ítalo Carvalho. Júlio Cesar aproveitou erro da saída de bola do Paysandu e tocou para Marquinhos, que finalizou para defesa do goleiro Gabriel Bernard. No rebote, Ítalo Carvalho completou para o fundo das redes. 3 x 0. Era o 11º gol tomado pelo Paysandu na competição.

O dono da casa não parava. Aos 13, Marquinhos saiu sozinho em contra-ataque, Jacy Maranhão caiu na disputa e deixou o atacante livre com o goleiro Gabriel. No duelo entre os dois, o arqueiro do Paysandu fez um verdadeiro milagre, impedindo o quarto gol da equipe carioca. Paysandu esatva sem eira nem beira em campo.

Ele tentava jogar, lutava, tinha até mais posse de bola, mas a limitação técnica da equipe era aparente. Era como dá murro em ponta de faca. A equipe bicolor não conseguia jogar, não conseguia criar. Uma postura constante em jogos em que a equipe bicolor joga fora de seus domínios. O Volta Redonda estava muito confortável em campo, Não sofria, e a maioria de seus ataques eram perigosos.

O tempo foi passando e a tônica do jogo não mudava. O jogo acabou com mais um vexame bicolor, mais uma goleada e mais uma vez a nítida deficiência técnica da equipe bicolor. Se continuar assim, se boas peças não chegarem no elenco alvi-celeste, será mais um ano de luta pela permanência na serie C e não uma luta por acesso à serie B.

Escalações:

Volta Redonda: Jean Drosny, Wellington Silva, Matheus Santos, Marcão Costa, Ricardo Sena (Marcos Pedro), Bruno Barra, Robinho, Julio César (Marcos Vinicius), Marquinhos (Luisinho), Douglas Skilo (Matheus Alessandro), Italo Carvalho. Técnico: Rogério Corrêa.

Paysandu: Gabriel Bernard, Edilson (Juninho), Genilson, Filemon, Igor Fernandes, Jacy Maranhão (Arthur), João Vieira, Nenê Bonilha, Bruno Alves (Gabriel), F. Gabriel (Dalberto), Vinícius Leite (Luis Phelipe). Técnico: Marquinhos Santos.

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