Grupo trabalha para desencalhar barco pesqueiro no litoral de SP

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Embarcação ‘Porto Rico S’ pesa aproximadamente 40 toneladas e está há mais de uma semana encalhada em uma praia de Ilha Comprida, no litoral de SP. Objetivo é levá-la ao Rio Iguape para que retorne a Itajaí (SC). Grupo se une para desencalhar barco pesqueiro encalhado há mais de uma semana no litoral de SP
Arquivo Pessoal/Joab da Costa
Há mais de uma semana, um grupo composto por 15 pessoas trabalha para retirar um barco pesqueiro que encalhou em uma praia de Ilha Comprida, no litoral de São Paulo. A embarcação ‘Porto Rico S’ pesa aproximadamente 40 toneladas e saiu de Itajaí, em Santa Catarina (SC).
O barco encalhou após uma pane mecânica no último dia 9 na região do Balneário Icaraí. Na ocasião, quatro homens precisaram ser resgatados pelo Grupamento de Bombeiros Marítimos (GBMar). Todos estão bem.
O armador de barco Joab da Costa, de 41 anos, é da família proprietária da embarcação e participa das ações para o desencalhe. Segundo ele, os trabalhos começaram no mesmo dia do incidente. No entanto, as estratégias mudaram com o decorrer do tempo.
A primeira tentativa foi fazer o barco retornar ao mar. “Como não deu, puxamos para o mais próximo da praia para não danificar. Retiramos das ondas”, explicou o homem, que atuou como pescador ao longo de 25 anos. Desde então, os esforços estão sendo para puxar a embarcação para a parte seca da praia.
Joab conta que escoras foram colocadas embaixo do barco e cabos de aço serão usados junto com máquinas e tratores para puxar a embarcação até a parte de vegetação da praia. “Quando chegar ali, o pessoal vai usar macacos hidráulicos para levantar o barco, colocar a carreta embaixo e levá-lo devagarzinho até o final da praia, no Rio Iguape”.
A ideia é que ao ser colocada no Rio Iguape a embarcação volte para Itajaí com os próprios motores que, segundo o armador de barco, não foram prejudicados. “Só pegou água”. Segundo Joab da Costa, o fim das ações dependerá das condições climáticas. Ao todo, ele calcula cerca de R$ 100 mil de prejuízo para a retirada da embarcação.
Joab da Costa é da família proprietária da embarcação e atua no desencalhe
Arquivo Pessoal/Joab da Costa
Capitania
De acordo com a Capitania dos Portos de São Paulo, o procedimento de desencalhe é responsabilidade do proprietário do barco, pois a embarcação não está ferindo a segurança da navegação e não apresentou poluição hídrica.
Apesar disso, uma equipe de peritos está no local acompanhando o caso e um inquérito administrativo foi instaurado para apurar as causas e os possíveis responsáveis.
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