Equipes de saúde visitam moradores de Caseara para identificar possíveis casos de febre do Nilo Ocidental

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Um morador da cidade foi diagnosticado com a doença e segue internado. Ação integrada quer descobrir se há mais pessoas com sintomas da doença. Município de Caseara do Tocantins
Divulgação
Depois de um adolescente de 16 anos foi diagnosticado com febre do Nilo Ocidental (FNO), equipes de saúde dão andamento à primeira etapa de ação que investiga se existem possíveis casos da doença em Caseara, na região oeste do estado. O jovem e o irmão, de 11 anos, que também está com suspeita da doença, seguem internados no Hospital Geral de Palmas (HGP).
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A doença foi confirmada no Tocantins no dia 10 de maio deste ano, após exames laboratoriais. Os irmãos estão em observação há quase dois meses, segundo a Secretaria de Estado da Saúde. A pasta ainda informou que as amostras do menino de 11 anos ainda estão em investigação laboratorial no Instituto Evandro Chagas (IEC).
A Febre do Nilo Ocidental é uma doença febril aguda causada por um vírus que é transmitido principalmente pela picada de mosquitos do gênero culex, conhecido como pernilongo ou muriçoca.
Segundo a SES, juntamente com equipes da Secretaria Municipal de Saúde e do Ministério da Saúde (MS), cerca de 50 famílias de Caseara já foram entrevistadas na primeira etapa da ação integrada.
A medida chegou a ser anunciada no dia 11 de maio, e tem o objetivo de identificar se outras pessoas apresentaram os sintomas ou se tem animais silvestres ou domésticos mortos na região, além da análise de mosquitos, principais transmissores ao ser humano.
A partir da próxima segunda-feira, 5 de junho, profissionais do da SES, Saúde Municipal, Instituto Evandro Chagas, Agência de Defesa Agropecuária do Tocantins (Adapec), Instituto de Natureza do Tocantins (Naturatins), Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Aves Silvestres (Cemave) e Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), vão dar início à segunda etapa, que foca na investigação da população animal e de vetores.
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Relembre
Os irmãos começaram a passar mal no início do mês de abril e foram encaminhados para o Hospital Regional de Paraíso do Tocantins. Em seguida, transferidos para o HGP. Eles deram entrada com sintomas de febre e confusão mental.
O diagnóstico do adolescente ocorreu no dia 10 de maio, após o resultado dos exames laboratoriais feitos no Instituto Evandro Chagas, em Belém. No caso do menino de 11 anos, novas amostras foram coletadas e enviadas para análise.
Febre do Nilo Ocidental
A Febre do Nilo Ocidental é uma doença febril aguda causada por um vírus que é transmitido principalmente pela picada de mosquitos do gênero culex, conhecido como pernilongo ou muriçoca.
A doença pode apresentar forma leve, moderada ou grave. Nos primeiros casos, os sintomas podem se confundir com os da dengue e zika, como febre aguda de início abrupto, frequentemente acompanhada de mal-estar, náusea, vômito, manchas vermelhas na pele, dores nos olhos, cabeça e muscular.
Na forma grave, em até 14 dias após a picada do mosquito a pessoa pode desenvolver encefalite, uma inflamação no cérebro, meningite e síndrome de Guillain-barré, que afeta o sistema nervoso.
O paciente pode apresentar, neste caso, rigidez na nuca, desorientação, tremores, fraqueza muscular e paralisia. Em alguns casos a doença pode levar a morte.
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