Botafogo: como mexidas de Luís Castro facilitaram a virada do Athletico-PR

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O Botafogo não fez um bom jogo contra o Athletico-PR, na última quarta-feira, pela Copa do Brasil. Mas, mesmo jogando mal, o alvinegro conseguiu abrir 2 a 0 na primeira etapa. No entanto, o time caiu ainda mais de produção depois do intervalo e acabou sofrendo a virada por 3 a 2.
 
Com o resultado, o time saiu em desvantagem no duelo válido pelas oitavas de final da competição. E parte dos problemas do time veio com as substituições do técnico Luís Castro.
Como de costuma nesta sequência de jogos que o Botafogo vem enfrentando, o time entrou em campo com algumas mudanças. O lateral-esquerdo Hugo, os meias Lucas Fernandes e Gabriel Pires e o atacante Luis Henrique foram titulares na Arena da Baixada.
 
Já no primeiro tempo, o Athletico-PR dominou a partida, mas não conseguiu ser efetivo. Enquanto isso, o alvinegro contou com um Tiquinho Soares decisivo para sair na frente. O atacante teve um gol e uma assistência para Luis Henrique.
Depois do intervalo, o Athletico-PR foi ainda mais para cima e praticamente não deixou o Botafogo jogar. Após Vitor Roque marcar o primeiro gol do time da casa, Luís Castro fez três substituições em uma única parada aos 15 minutos: colocou Victor Sá, Marlon Freitas e Eduardo, respectivamente, nos lugares de Luis Henrique, Gabriel Pires e Lucas Fernandes. 
A partir daí, o Botafogo perdeu o meio de campo. Logo depois, Vitor Bueno marcou o gol de empate. Eduardo, que havia acabado de entrar e aprentava estar fora do ritmo e da “pegada” do jogo, falhou na marcação do adversário, que ficou com muito espaço para finalizar de fora da área.
 
O time da casa cresceu na partida e passou a pressionar ainda mais o Botafogo, que teve apenas duas finalizações na segunda etapa, sem levar mais perigo do goleiro adversário. Quando tentou sair para o jogo, o Athletico-PR voltou a castigar o alvinegro com a bola parada. Nos dois gols de bola aérea do time paranaense, o lateral-esquerdo Hugo falhou na marcação.
 
Luís Castro explica alterações no Botafogo 
Depois da derrota para o Athletico, o técnico Luís Castro explicou as mexidas que fez durante a segunda etapa da partida na Arena da Baixada. 
– Normalmente os nossos pontas são pontas que se desgastam muito ao longo do jogo. São pontas que têm de fechar e o nosso jogo pelo corredor é muito profundo e que exige muito deles. Então a troca dos pontas poderia em determinado momento ser feita. No meio-campo, o Gabriel Pires estava com cartão amarelo e vindo de uma lesão, portanto, sabia que era um jogador que estava em risco. E sabíamos que a bola parada também iria existir mais a partir do momento em que estávamos em vantagem no jogo, que o Athletico teria mais bola parada. E nós com o Marlon Freitas ao invés do Lucas Fernandes iria dar mais altura a equipe. Era o nosso objetivo trazer mais sucesso na bola parada – disse Luís Castro, antes de completar.
– Com essa leitura e vendo que poderíamos trocar porque são todos jogadores que entregam uma boa dinâmica ao jogo, para além do Carlos Eduardo ser um jogador com grade mobilidade e gere muito bem o jogo e que na bola parada ao nosso favor é um jogador decisivo. Portanto, foram alterações nesse sentido de dar mais paz ao jogo através de circulação de bola através do Carlos (Eduardo) e do Marlon (Freitas) e de dar mais frescura aquilo que era o corredor. Não conseguimos jogar pelos corredores. Insistimos no corredor central ao invés de rodar o jogo e tentar perfurar o corredor contrário. Não fizemos e, portanto, tudo aquilo que foram as nossas intenções ficaram um pouco pelo caminho – disse o treinador.
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