Argentinos grelham mais bifes apesar da pressão inflacionária de 109%

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A bolsa disse que o custo relativo da carne bovina em relação à carne suína e a de frango caiu desde 2021, embora tenha permanecido elevado em relação à média histórica (Imagem: REUTERS/Agustin Marcarian)

Os argentinos devem comer a maior quantidade de carne bovina dos últimos cinco anos em 2023, estendendo o reinado do país como o número 1 em consumo de carne per capita, apesar do doloroso impacto da inflação de 109% nos preços dos alimentos, informou um relatório da bolsa de grãos de Rosário na sexta-feira.

O maior produtor de carne bovina do mundo, onde os chamados “assados” são uma parte fundamental da cultura culinária e as churrascarias se espalham pelas ruas das cidades, viu nos últimos anos o consumo de carne bovina cair, à medida em que os preços subiam e os clientes mudaram para a carne de frango e de porco, mais baratas.

Isso, no entanto, parece estar parcialmente se revertendo, mesmo diante de uma das taxas de inflação mais altas do mundo, que prejudicou gravemente o poder de compra. Analistas esperam que a inflação chegue a 130% até o final do ano.

“Apesar de tudo, o tradicional churrasco continua sendo um dos pilares da tradição gastronômica local e obrigatório na maioria das mesas argentinas”, disse a bolsa, acrescentando que o consumo provável de carne bovina este ano será de 53,1 quilos por pessoa.

A bolsa disse que o custo relativo da carne bovina em relação à carne suína e a de frango caiu desde 2021, embora tenha permanecido elevado em relação à média histórica.

Os salários brutos também foram ligeiramente superiores aos de 2021, embora novamente inferiores às médias históricas.

A proporção de carne bovina no consumo de carne subiu este ano para 46%, a partir de 44% há dois anos. No entanto, a quantidade de carne bovina e sua participação ainda estão muito abaixo dos picos de cerca de 68 kg per capita e acima de 70% nas últimas duas décadas.

O recente aumento nos dados ressalta a importância da carne bovina na cultura argentina, mesmo quando a maior taxa de inflação desde 1991 empurrou cerca de 40% da população para a pobreza.

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